O meio-campista equatoriano Bryan García está agora sob o peso de uma punição significativa da FIFA. Sua carreira atravessa um momento crítico após o escândalo de corrupção que surgiu no futebol brasileiro.
No Atlético Paranaense, Bryan García se viu no centro de um esquema de manipulação de resultados descoberto em maio.
A condenação foi rápida e severa, com o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) aplicando uma suspensão de um ano e uma multa de 6.200 dólares, algo em torno de R$30.500 na cotação atual.
Repercussões do escândalo além das fronteiras nacionais
O Independiente del Valle, seu clube original, tentou contornar a situação reintegrando-o para competições futuras. No entanto, a atitude da FIFA foi inflexível.
A entidade reguladora do futebol mundial expandiu a proibição para abranger todas as competições de futebol profissional até o final de julho de 2024.
Aos 22 anos, Bryan García enfrenta uma realidade em que não poderá participar de nenhuma atividade de futebol profissional em qualquer parte do mundo.
Combate à corrupção no esporte
O caso veio à tona com Bryan García confessando ter sido pago para induzir um cartão amarelo deliberadamente durante uma partida contra o Fluminense em setembro de 2022.
Essa admissão, embora tenha mitigado sua punição inicial, não evitou a decisão rigorosa da FIFA.
Apoio incondicional durante tempos difíceis
Apesar disto, o Independiente del Valle prometeu suporte integral a Bryan García durante esse intervalo forçado de sua carreira.
A instituição também salientou a importância de instruir os jogadores sobre a gravidade e as consequências da corrupção no esporte.
A severidade das medidas tomadas pela FIFA contra Bryan García evidencia o compromisso da organização em manter a integridade dentro do campo.
Este caso também destaca a necessidade de políticas educacionais mais fortes para alertar jogadores sobre os riscos e as consequências legais envolvidas na manipulação de resultados esportivos.