Governo da Suécia promoverá ofensiva contra o mercado de jogo ilegal

O governo da Suécia deve promover uma investigação sobre empresas de jogos não licenciadas e manipulação de resultados no país.

A tarefa foi atribuída a Gunnar Larsson, diretor-geral da Câmara de Comércio Sueca, que investigará como o mercado legal pode ser fortalecido e quais práticas de integridade podem ajudar a evitar as irregularidades.

Larsson investigará como o mercado pode ser melhor supervisionado para combater as empresas de jogos não regulamentadas, incluindo a análise de questões levantadas pela Autoridade Sueca de Jogos (SGA) em relação ao bloqueio de pagamentos.

Em relação à manipulação de resultados esportivos, o governo afirmou que pretende realizar uma operação conjunta com autoridades, organizações esportivas e empresas de apostas esportivas. Larsson, portanto, trabalhará para garantir que haja comunicação entre os órgãos relevantes.

Durante a averiguação, o diretor-geral também terá a missão de revisar o trabalho executado por autoridades responsáveis pelo combate à manipulação de resultados no setor de jogos e apostas.

Ardalan Shekarabi, o ministro da Segurança Social da Suécia, disse: “Temos a responsabilidade de proteger, acima de tudo, os consumidores vulneráveis ​​perante o jogo ilegal, mas também de proteger os jogadores sérios no mercado do jogo da concorrência desleal”.

Shekarabi ainda comentou que “são necessários esforços adicionais para excluir o jogo ilegal do mercado de jogo da Suécia. Agora estamos intensificando também o trabalho contra a manipulação de resultados e o crime organizado”.

Entidade da Suécia publica pesquisa sobre jogo ilegal

No início deste mês, a SGA publicou os resultados de uma pesquisa que mostrou que apenas 5% dos jogadores suecos sabem como verificar se uma casa de apostas esportivas ou cassino online possui uma licença sueca.

Além disso, o estudo revelou que oito em cada dez suecos não haviam jogado em um local sem licença no ano anterior.

No entanto, os organizadores do levantamento apontaram que esse número pode ser muito menor devido ao desconhecimento em torno dos negócios que possuem as devidas licenças para operar no país.