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O presidente da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, senador Jorge Kajuru. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Recentes desenvolvimentos na CPI das Apostas destacam a busca de transparência por parte do ex-árbitro Glauber do Amaral Cunha. Suspeito de envolvimento em casos de corrupção no futebol, Cunha solicitou acesso aos documentos confidenciais apresentados por John Textor, figura central nas investigações.

A requisição de Cunha visa esclarecer detalhes cruciais relacionados às acusações que pairam sobre ele. A defesa do ex-árbitro também busca acesso completo a gravação de uma reunião sigilosa entre senadores e o proprietário da SAF do Botafogo.

Essas medidas refletem a importância de garantir transparência e justiça em meio às investigações em curso, fornecendo as informações necessárias para esclarecer os fatos e responsabilidades envolvidos.

Audiência sigilosa com ex-árbitro

A CPI das Apostas conduzirá uma audiência sigilosa com o Glauber do Amaral Cunha, agendada para o dia 13 de maio. A CPI optou por realizar a sessão em sigilo para proteger a integridade das investigações. Assim, garantir um ambiente propício para o depoimento do ex-árbitro.

Cunha é suspeito de participação em práticas ilícitas relacionadas à manipulação de resultados no futebol. Dessa forma, sua convocação para a audiência ocorre após a apresentação de evidências por John Textor, que apontam para possível envolvimento do ex-árbitro em ações comprometedoras.

Isso porque Cunha é suspeito de cobrar propina após supostamente manipular o resultado de um jogo de divisão inferior do Campeonato Carioca.

Entenda sobre a CPI das Apostas

A CPI das Apostas investiga casos de manipulação de resultados no futebol brasileiro, com foco em alegações trazidas pelo empresário John Textor, dono do Botafogo. Textor acusou especificamente ocorrências durante o Campeonato Brasileiro de 2022 e 2023, incluindo jogos do Palmeiras.

A CPI anunciou medidas para investigar as denúncias, mas também considera outras fontes de informação, como a análise da Sportradar, que não encontrou evidências de manipulação na edição do ano passado.

A controvérsia se estendeu à CBF, com Textor acusando a entidade de corrupção. Até agora, nenhuma suspeita de manipulação recaiu sobre o Campeonato Brasileiro ou a Copa do Brasil.

Nos últimos dias, o dono do Botafogo foi punido com multa e recebeu um prazo de cinco dias para apresentar as provas que alega ter à Justiça Desportiva.