O empresário John Textor, conhecido por ser o dono da SAF do Botafogo, repassou uma série de novos documentos e solicitações à CPI das Apostas Esportivas no Senado.
Todo esse material, assim como a primeira leva de informações fornecidas pelo empresário americano, foi entregue sob a garantia de sigilo.
Fontes próximas ao desenrolar da CPI revelaram que Textor apresentou uma nova gama de relatórios e vídeos da empresa Good Game. A empresa, especializada em análises de comportamentos suspeitos durante partidas de futebol, foi contratada pelo clube carioca.
Desde a final do Brasileirão de 2023, o empresário vem alegando a existência de um esquema de manipulação de resultados no Brasil.
Conforme Textor, esse fator teria prejudicado o Botafogo, na última edição da competição. O clube alvinegro, chegou a abrir 14 pontos de vantagem na liderança e perdeu o título.
John Textor encara terceiro julgamento no STJD
O proprietário da SAF do Botafogo também está prestes a enfrentar seu terceiro julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Sua história no tribunal já conta com duas punições anteriores, incluindo uma suspensão de 45 dias e uma multa de R$ 100 mil por declarações após o confronto entre Botafogo e Palmeiras em 2023, além de outra multa de 60 dias por alegada falta de colaboração com a Justiça Desportiva.
Desta vez, o Pleno do STJD irá analisar uma Medida Inominada apresentada pelo Palmeiras contra o dono do Botafogo. O Verdão busca uma liminar para proibir menções por Textor após suspeitas de manipulação no futebol.
Assim, a procuradoria do STJD indeferiu a solicitação do Palmeiras, que visava punições de 90 dias e multas de R$ 100 mil cada vez que Textor mencionasse o clube.
Em outras palavras, o Procurador-Geral do STJD fundamentou sua decisão afirmando ser “judicialmente impossível” evitar que Textor faça novas menções ao Palmeiras.