Tenista Argentino Critica Realização de Apostas Esportivas no Tênis
Foto: Jewiah Telegraphic Agency

O tenista argentino, Diego Schwartzman foi bastante critico a presença de apostadores no circuito mundial. Em conversa com a TNT Sports, ele comentou que as apostas esportivas no tênis acabam por incentivar as irregularidades na modalidade, mais até do que a péssima distribuição financeira.

Impacto das apostas esportivas no tênis

“As casas de apostas estão muito metidas no tênis, são o pior do que pode haver. As apostas desprestigiam o esporte. Por mais que eu acredite que o tênis tem o seu dinheiro mal distribuído e que por isso haja jogadores que passam dificuldades, não há desculpa para vender um jogo. Isso contraria tudo aquilo em que acredito”, disse o argentino.

Em contrapartida, Schwartzman é bastante próximo do também argentino Nicolas Kicker, banido até 2021 por corrupção no esporte. Apesar disto, ele não tira a responsabilidade de seu companheiro de trabalho, mas fala em lição assimilada pelo compatriota.

De acordo com Schwartzman, os dois atletas possuem uma boa relação, só que essa parceria não apaga o erro cometido por Kicker. “Por sorte poderá voltar a jogar em janeiro depois de pagar pelos erros que cometeu”, salientou.

Além disso, o argentino foi bastante duro ao comentou o processo de distribuição de prêmios em dinheiro no circuito mundial. Na sua visão, a premiação de boa parte dos campeonatos precisa ser reformulada, uma vez que o tênis é desigual e mal gerido.

“Não é possível que os 150 do mundo não possam viver exclusivamente de tênis. Espero que isso mude no futuro e sejamos mais democráticos”, concluiu Schwartzman.

Entenda o caso envolvendo Nicolas Kicker

Vale lembrar o caso envolvendo Kicker, então 84 do ranking da ATP. Ele foi suspenso depois de ser culpado de manipulação de resultados e outras ilegalidades.

A Tennis Integrity Unit encontrou provas de que o tenista vendeu resultados em jogos do challengers em 2015. O argentino também foi culpado por não ter denunciado uma abordagem ilegal e não colaborar com as apurações.