aixa Econômica Federal
Imagem: Carlos Vieira (Caixa / Divulgação)

A Caixa Econômica Federal, através do seu presidente, Carlos Vieira, está planejando uma entrada estratégica no mercado de apostas esportivas. com expectativa de arrecadar R$ 18 bilhões em dois anos.

Em entrevista ao Poder360, Vieira afirmou que a instituição pretende operar tanto no ambiente físico das lotéricas quanto no digital. Mas é de interesse da Caixa buscar um parceiro para essa atividade.

Projeção da Caixa é de R$ 13 bilhões até 2026

As projeções são ambiciosas, com R$ 5 bilhões até o final de 2025 e R$ 13 bilhões em 2026. Então, por causa disso, a Caixa já solicitou credenciamento ao Ministério da Fazenda para atuar nesse mercado. 

Vieira destacou que ainda não há um nome definido para o produto e isso será visto pelo departamento de marketing. Mas a entrada da Caixa no mercado de apostas esportivas traz consigo algumas consequências significativas. 

Primeiramente, representa uma forte concorrência para as empresas já estabelecidas nesse setor, que são de menor porte. Além disso, há a expectativa de convênios com as casas lotéricas, o que facilitaria a operação para os apostadores.

Outro ponto relevante é a visão do governo federal sobre essa iniciativa. Em fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou críticas, comparando as apostas esportivas ao jogo do bicho.

Para o presidente, o ponto mais delicado é a questão tributária. Lula acha que as empresas desse ramo não pagam impostos devidos.

Lotex, a famosa raspadinha

A Caixa também espera lançar a Lotex, a raspadinha, em breve, com previsão de arrecadação de R$ 1,5 bilhão em 2024. A comercialização do produto já foi autorizada em dezembro e o banco tem exclusividade nesse mercado por 24 meses.

Portanto, essas iniciativas representam para a Caixa Econômica Federal uma nova fonte de receita. Além disso, ela é uma oportunidade de expansão e diversificação de serviços, impactando o mercado de apostas e as opções de lazer no Brasil.