“Jockey Club Tem Que Voltar a ser um Ponto Turístico”, disse Raul Lima Neto
Candidato Raul Lima Neto. Foto: Divulgação

O Jockey Club Brasileiro terá o primeiro processo eleitoral hibrido desde a sua fundação em 1932. O clube vai contar com um novo presidente no dia 15 de outubro em uma votação presencial ou digital para os seus 4250 sócios.

Nome da oposição, o empresário Raul Lima Neto, de 50 anos, concorrerá com o atual presidente, Luiz Alfredo Taunay. O atual mandatário está na função há 12 anos. Em entrevista Veja Rio e publicada no portal MSN, o opositor detalhou os seus planos em caso de vitória.

“Vou profissionalizar a gestão do turfe, que vem dando prejuízo há muitos anos. Estão gastando acima do que podem com mão de obra e prestação de serviço. Dá para diminuir pelo menos 30% dos custos com uma boa gestão ali. E também quero valorizar a nossa marca com um planejamento estratégico de marketing”, declarou.

De acordo com Raul, a marca do Jockey Club perdeu parte do seu valor agregado. “O título hoje tem um valor insignificante, de cinco mil reais, que pode ser parcelado em dez vezes. A joia, que já custou mais de 100 000, agora sai por 60 000. Temos que trazer o Jockey para o patamar que tinha anos atrás. O clube precisa ter o glamour de antes”.

Retomada do prestígio do Jockey Club Brasileiro

Além disso, o candidato a presidência também citou a necessidade de recuperar o prestigio do clube. “Nós vamos conseguir através de um plano estratégico de marketing e do investimento em entretenimento. Atualmente, o trabalho de marketing é zero, por incompetência”.

Ele acrescentou: “Um trabalho bem desenvolvido vai trazer uma perspectiva de incremento da receita inacreditável. Não consigo nem imaginar onde a gente pode chegar. O potencial é absurdo”.

Turfe como atração turística local

O empresário também frisou a necessidade de realizar mais eventos no clube a fim de explorar adequadamente o potencial local.

“Quero promover mais eventos culturais, shows, concertos, e fazer o turfe dar dinheiro. O Jockey tem que voltar a ser um ponto turístico da cidade. As corridas de cavalo são um programão para a família, para os sócios, para pessoas que estão visitando o Rio”.

Na entrevista, Raul Lima Neto ainda afirmou que do Jockey Club Brasileiro poderia faturar ainda mais com a visitação de turistas estrangeiros.

“Muita gente vem de países com tradição no turfe, como Argentina, Estados Unidos e Inglaterra, e quer conhecer o Jockey, mas não sabe onde é, não existe marketing nenhum neste sentido. Aí consegue descobrir, chega lá na sede e não tem uma pessoa para dar informação. Assim fica difícil”, concluiu.