A Better Collective atualizou sua orientação financeira anual pela segunda vez em dois meses, após uma série de acontecimentos recentes. Para os 12 meses até 31 de dezembro, a empresa de apostas agora espera registrar receita entre € 315 milhões e € 325 milhões. Isso implicaria em um crescimento ano a ano entre 17% e 21%.
Essa é uma elevação em relação à faixa de € 305 milhões a € 315 milhões estabelecida em abril, que já havia sido revisada para cima a partir de € 290 milhões a € 300 milhões após a aquisição da empresa de publicidade Skycon Limited.
O grupo também decidiu elevar a orientação para o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) antes de itens especiais para um intervalo de € 105 milhões a € 115 milhões. Isso representaria um aumento ano a ano entre 24% e 35%.
Isso foi superior à faixa de € 95 milhões a € 105 milhões definida em abril, após a aquisição da Skycon, sendo que a orientação inicial havia sido estabelecida em € 90 milhões a € 100 milhões.
Desempenho recorde da Better Collective
A Better Collective informou que fez os ajustes após um primeiro trimestre recorde, no qual a receita atingiu o valor mais alto de todos os tempos, €88 milhões. Isso representou um aumento de 30% em relação ao mesmo período de 2022.
O EBITDA antes de itens especiais também aumentou 44% ano a ano, atingindo €33 milhões, enquanto uma atualização de negociação em abril indicou um crescimento de 40% no início do segundo trimestre.
Após um bom início de ano, o grupo afirmou que manteve o impulso no segundo trimestre, destacando o desempenho melhor do que o esperado nas Américas, parcerias de mídia e margem de vitória em esportes.
Metas de longo prazo
No início deste ano, a Better Collective também estabeleceu metas financeiras de longo prazo para os próximos quatro anos, até 2027, alinhadas com sua estratégia de crescimento.
As metas incluem uma taxa de crescimento anual composta da receita superior a 20%, margem de EBITDA antes de itens especiais de 30% a 40% e relação entre dívida líquida e EBITDA abaixo de 3%.
O grupo também revelou que essas metas serão baseadas na suposição de que fusões e aquisições serão financiadas exclusivamente por seu próprio fluxo de caixa e dívida.
