Taxação das apostas esportivas pode gerar arrecadação de R 1,7 bilhão
Taxação das apostas esportivas pode gerar arrecadação de R$ 1,7 bilhão. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Um comunicado emitido pela Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda revelou novas estimativas relacionadas à taxação das apostas esportivas.

Conforme reportado na coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, o relatório indica que o governo federal tem a expectativa de angariar cerca de R$ 1,7 bilhão até o ano de 2024 através da tributação das apostas esportivas.

Essa projeção leva em consideração a vigência da legislação a partir de janeiro do próximo ano. Segundo a matéria, a Secretaria da Fazenda não antecipa nenhuma receita para o ano de 2023.

É estimado que as receitas provenientes da tributação das apostas alcancem o montante de R$ 1,15 bilhão em 2025, R$ 1,21 bilhão em 2026 e R$ 1,28 bilhão em 2027.

Confira na íntegra a notícia sobre a taxação das apostas esportivas

Um documento produzido pela Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda estimou que a aprovação da Medida Provisória (MP) das Apostas Esportivas resultará em R$ 1,7 bilhão de arrecadação para o governo federal em 2024.

O cálculo considera que a taxação das apostas já estará em vigor em janeiro do ano que vem.

A Fazenda não prevê arrecadação para 2023. Segundo o documento, obtido por meio da Lei de Acesso à Informação, a receita do governo com as apostas será de R$ 1,15 bilhão em 2025, R$ 1,21 bilhão em 2026, e R$ 1,28 bilhão em 2027.

As projeções foram feitas em 29 de junho para atender a um questionamento da Receita Federal sobre a arrecadação prevista para o último trimestre deste ano, quando a MP das Apostas deveria entrar em vigor.

Os cálculo divergem da avaliação inicial do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Em abril, Haddad declarou que a arrecadação com a MP das Apostas ficaria entre R$ 12 bilhões e R$ 15 bilhões anuais.

No dia 20 de julho, Haddad admitiu que a arrecadação giraria em torno de R$ 2 bilhões anuais e seria “muito aquém do que se imaginava”.

Haddad disse, no entanto, que a conta havia sido feita pela Receita Federal e que era “muito menor do que a estimativa do próprio setor e [do que] as projeções preliminares da Secretaria de Reformas”.

No documento, a Secretaria de Reformas Econômicas disse que a previsão de operar o mercado regulado no último trimestre deste ano foi prejudicada pela lentidão do governo federal para finalizar o documento.

A Secretaria afirmou à Receita Federal que esperava a publicação da MP em maio. A medida provisória só foi enviada ao Congresso no dia 25 de julho.

O Congresso tem quatro meses para aprovar a proposta, mas a comissão mista para analisar o texto não foi formada até agora. Nem mesmo o relator da medida provisória foi indicado, um mês após a publicação da MP.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, sempre deixou claro que gostaria de tratar do assunto por meio de um projeto de lei.