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A discussão sobre a liberação dos cassinos no Brasil tem sido feita por um grupo de trabalho na Câmara dos Deputados.

Alguns parlamentares são contra a legalização das apostas. Enquanto isso, empresários do setor de turismo defendem que o tema avance no Congresso Nacional e seja aprovado.

O Marco Regulatório dos Jogos no Brasil é um projeto que tramita há 30 anos na Câmara dos Deputados. Grandes nomes da política já expressam o seu apoio à liberação de jogos e cassinos no Brasil, justificando que a modalidade pode trazer o ‘vigor’ econômico que o país precisa.

O Delegado Pablo Oliva, Deputado Federal do PSL-AM, disse o seguinte em apoio à liberação dos jogos: “Sem a legalização dos jogos, o nosso cidadão que prática a modalidade não tem nenhuma proteção. Não existindo qualquer fiscalização ou acompanhamento do estado”

Nesse sentindo, Magno José, presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal, informa também que 30 milhões de brasileiros fazem diariamente apostas em jogos ilegais, demostrando o potencial da modalidade e o risco dela continuar sem uma regulamentação adequada.

Além disso, Magno ainda cita que o país deixa de arrecadar bilhões por ano pela falta de regulamentação dos jogos e apostas.

“O cenário proibitivo não mudou ou alterou a questão dos jogos no brasil, que atualmente movimenta cerca de R$27 bilhões por ano. É necessário que estado reconheça o fracasso desse modelo de proibição e permita que o congresso avance na legalização dos jogos”, acrescentou Magno José.

Deputados e empresários pedem a volta dos jogos e cassinos para alavancar o turismo no Brasil

Recentemente Deputados e representantes do setor de turismo defenderam a aprovação do Marco Regulatório dos Jogos Brasileiros (PL 442/91) em debate.

Para os defensores da volta dos cassinos, proibidos em 1946, a atividade também seria uma maneira de alavancar o segmento no pós-pandemia.

No debate, solicitado pelo presidente da Comissão de Turismo, deputado Bacelar (Pode-BA), abordou os problemas enfrentados pelo setor, como: falta de incentivo ao turismo, pouca atratividade no cenário brasileiro e necessidade de mais iniciativas privadas para o setor.