O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), anunciou que a Câmara dos Deputados poderá analisar a liberação de cassinos no país.
Em entrevista coletiva, Pacheco citou o projeto de cassinos:
“Há, inclusive, uma proposta dos chamados resorts integrados, me parece de autoria do senador Irajá”.
“São projetos que existem e, a critério dos líderes partidários, dos senadores e das senadoras, nós podemos dar o devido encaminhamento, mas não tem uma posição minha definida a nenhum desses projetos”.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) também vai analisar o assunto e até montará um grupo de trabalho para discutir o assunto.
O “Marco Regulatório dos Jogos Brasil” foi avaliado pelos representantes no dia 10 de setembro, e o colegiado terá até 90 dias para decidir sobre os projetos do deputado Felipe Carreras (PSB-PE).
A deliberação do Congresso não chegou a um consenso, membros favoráveis defendiam a arrecadação por meio de jogos, enquanto a oposição acreditava que, com a liberação do jogo, as chances de crimes de corrupção e tráfico aumentariam.
A regulamentação de cassinos no Brasil é apenas uma questão de tempo
Recentemente a Câmara dos Deputados retomou essas discussões sobre a legalização de cassinos no Brasil. O quadro regulamentar do jogo estabelecido pela Lei n.º 442/91 está a ser atualizado e modernizado por um Grupo de Trabalho (GT) da Comissão de Turismo, sendo o Deputado Vermelho membro efetivo do grupo de trabalho.
O projeto tem o apoio do presidente Arthur Lira, que criou este GT justamente para agilizar o processo.
Os parlamentares acreditam que, se tudo correr conforme o planejado, o assunto deverá ser definido ainda este ano.
O deputado Vermelho destaca: “Criamos um ambiente positivo para que o marco regulatório dos jogos seja votado e aprovado na Câmara. O Brasil só tem a ganhar com esse projeto”.
“O Brasil pode arrecadar cerca de R$ 20 bilhões por ano em impostos com a legalização dos jogos e isso é fundamental neste momento em que o governo precisa arrecadar mais para manter os programas sociais”, acrescenta o deputado.