Casinos de Lisboa

Na semana passada, dia 30 de setembro, terminou o prazo para a concessão da exploração das zonas de jogo do Estoril (Cassinos de Estoril e Lisboa) e da Figueira da Foz.

As novas propostas foram abertas ontem, dia 3 de outubro, tendo sido apresentadas em ambos os concursos. O júri está nesse momento analisando as mesmas, segundo o Ministério da Economia e Mar.

O grupo Estoril-Sol, atual detentor da concessão da zona de jogo do Estoril, comunicou através do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que há duas propostas para esta concessão, e admitiu que “a proposta concorrente apresenta, na sua globalidade, um valor superior” à sua.
Especula-se que a proposta concorrente provém de um outro grupo internacional, ainda não identificado.

Segundo o apurado, “irão decorrer agora os prazos para que o júri analise e avalie as propostas apresentadas”, remata a Estoril-Sol. grupo que é controlado em 57,8% pela Finansol, dos descendentes de Stanley Ho – que morreu a 26 de Maio de 2020, tendo a filha Pansy Ho passado a presidir ao conselho de administração -, cabendo 32,7% ao grupo Amorim Turismo, via Sociedade Figueira Praia, e cerca de 9% a vários pequenos accionistas.

Por razões da pandemia, as concessões das salas de jogo do Estoril e de Lisboa, e também o da Figueira da Foz, que está nas mãos da Amorim Turismo, deveriam ter terminado no final de 2020, mas foram prolongados por mais dois anos devido ao impacto da pandemia de covid-19.

Os anúncios dos concursos para as concessões dos cassinos de Estoril e da Figueira da Foz foram publicados no dia 19 de agosto, no Diário da República, que preveem uma duração contratual de 15 anos, renováveis por mais um período de cinco anos.