A Anatel acatou uma determinação judicial emitida em São Paulo para encerrar as operações da plataforma Blaze.
Agora, a empresa de apostas procura contornar essa medida ao compartilhar URLs alternativas no Twitter, permitindo que seus clientes continuem a utilizar seus serviços.
A Blaze não aborda o bloqueio judicial, apenas orienta os usuários com dificuldades de acesso a utilizar os endereços alternativos, denominados “sites espelhos”, destinados a auxiliar jogadores com problemas de conexão.
A Blaze está fora do ar?
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) atendeu a uma solicitação da Justiça de São Paulo para suspender a operação da Blaze em todo o território brasileiro na segunda-feira, dia 4.
De acordo com a reportagem da Itatiaia, a casa de apostas está entre as empresas mencionadas na CPI das Pirâmides Financeiras na Câmara dos Deputados.
Conforme a documentação assinada por Marcelo Alves da Silva, Superintendente de Fiscalização da Anatel, a plataforma online da Blaze deve ser bloqueada imediatamente.
A Anatel explicou que não tem o poder de retirar um site do ar, mas apenas encaminha a ordem judicial para as operadoras de internet, responsáveis por implementar a medida.
O site tem sido alvo de inúmeras acusações em todo o Brasil
Em julho, foi reporado o caso de moradores de Belo Horizonte que afirmaram ter sofrido prejuízos de R$ 6 milhões após serem persuadidos por uma influenciadora a “investir” na plataforma Blaze.
Uma das vítimas investiu dinheiro na esperança de custear o tratamento de seu filho.
Além disso, a Blaze está sob investigação da CPI das Pirâmides Financeiras (ou CPI dos Criptoativos), que convocou os presidentes do Santos e do Atlético Goianiense, times patrocinados pela Blaze, para depor.
Andres Rueda, líder do time paulista, confirmou um contrato de dois anos no valor de R$ 45 milhões, com R$ 25 milhões pagos à vista e o restante dividido em 23 parcelas, destacando que os pagamentos têm sido realizados regularmente.