Empresa contratada por John Textor indica gol irregular em vitória do Botafogo
Foto: Vitor Silva/Botafogo

Na recente vitória do Botafogo sobre o Flamengo, um lance polêmico marcou o jogo. O segundo gol do Glorioso, marcado na reta final, gerou reclamações da equipe rubro-negra, na partida válida pelo Campeonato Brasileiro.

A alegação? Uma suposta falta em Fabrício Bruno, jogador do Fla.

Gol do Botafogo teria que ser anulado

A Good Game!, contratada por John Textor para monitorar os lances do clássico em tempo real, apontou uma irregularidade no gol.

Conforme o relatório, Diego Hernández teria desequilibrado Fabrício Bruno durante a roubada de bola. Portanto, a empresa avalia que a falta deveria ter sido marcada a favor do Flamengo.

O relatório detalha: “Contato da perna direita do jogador do Botafogo na perna esquerda do jogador do Flamengo na origem do desequilíbrio e sem contato com a bola. Falta válida não apitada. Gol irregular aceito.”

Os relatórios da “Good Game!” são a base para as acusações de manipulação de resultados no futebol brasileiro feitas por John Textor, dono do Botafogo. No entanto, PC Oliveira, comentarista de arbitragem do Seleção SporTV, considerou o lance legal.

Oliveira argumentou: “Entendo como um contato de jogo. Mas não vejo impacto suficiente para a queda do Fabrício Bruno. O Hernández tem uma aproximação do Fabrício Bruno, que no mínimo contato se atira. É aquela coisa de sugestionar”.

“Isso não é o Fabrício Bruno, são todos os defensores que têm essa característica de sugestionar a marcação da falta. Pois é muito mais cômodo marcar uma falta no campo de ataque contra o atacante do que contra o defensor”, complementou.

Mas além de Fabrício Bruno, o atacante Bruno Henrique também reclamou da arbitragem em entrevista.

Em um áudio liberado pela CBF, Raphael Claus, o árbitro de campo, e Rodolpho Toski Marques, o árbitro de vídeo, concordaram. Ou seja, eles acreditam que o jogador sentiu o contato e tentou forçar a marcação da falta. 

CPI no Senado

Mas, vale destacar que as acusações de Textor resultaram na abertura de uma CPI no Senado. O dono do Botafogo foi o primeiro a prestar depoimento, enquanto dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foram ouvidos na última segunda-feira (29).