Las Vegas Sands relata prejuízo líquido de US$ 478 milhões no primeiro trimestre de 2022

O Las Vegas Sands relatou uma receita líquida de US$ 943 mi para o primeiro trimestre de 2022, em comparação com US$ 1,20 bi no período do ano anterior.

A receita do cassino no período representou US$ 627 mi da receita total, com salas representando US$ 95 mi. A receita de alimentos e bebidas foi de US$ 53 mi, com o Mall totalizando US$ 149 mi. E convenção, varejo e outros representaram US$ 19 mi da receita total.

As operações de Macau representaram US$ 551 mi da receita total, lideradas por The Venetian Macao (US$ 227 mi) e The Londoner Macao (US$ 121 mi). O Plaza Macau e o Four Seasons Macau apresentaram uma receita de US$ 102 milhões, com o The Parisian Macao atingindo US$ 74 milhões.

As operações de Sands Macau e Ferry Operations e Outras atingiram totais de US$ 20 mi e US$ 7 mi, respectivamente. Já o Marina Bay Sands registrou uma receita de US$ 399 milhões.

O prejuízo operacional foi de US$ 302 mi e o prejuízo líquido foi de US$ 478 mi, comparado a US$ 96 mi e US$ 280 mi, respectivamente. A operadora relatou um EBITDA de propriedade consolidada ajustada de US$ 110 milhões, comparado aos US$ 244 milhões no primeiro trimestre de 2021.

“Enquanto as restrições relacionadas à pandemia continuaram a impactar nossos resultados financeiros neste trimestre, conseguimos gerar EBITDA positivo no Marina Bay Sands em Singapura, e para a empresa como um todo”, disse o Presidente e CEO do Las Vegas Sands, Robert G. Goldstein.

“Continuamos entusiasmados com a oportunidade de receber mais convidados de volta às nossas propriedades, uma vez que maiores volumes de visitantes poderão eventualmente viajar para Macau e Singapura”.

“Também permanecemos firmes em nosso compromisso de apoiar os membros de nossa equipe e de ajudar os necessitados em cada uma de nossas comunidades locais enquanto se recuperam do impacto da pandemia de Covid-19”, acrescentou Goldstein.

Os maiores impactos na receita do Las Vegas Sands e as expectativas para o futuro

A falta de convenções sem dúvida teve um impacto na receita do grupo, já que o segmento alcançou uma receita de US$ 143 milhões no primeiro trimestre de 2019, quando as restrições relacionadas à pandemia não eram um problema.

Sands observou que tais restrições, juntamente com a redução da visitação, continuam a ter impacto em seus resultados financeiros. Mas, como observado por Goldstein, os investimentos contínuos na expansão da capacidade e no aumento da carteira de propriedades tanto em Macau quanto em Singapura posicionaram o grupo para crescimento futuro.

“Nossos investimentos líderes da indústria em nossa equipe, nossas comunidades e nossa carteira de propriedades de Resort Integrado nos posicionam muito bem para proporcionar crescimento futuro à medida que estas restrições de viagem diminuem e a recuperação se concretiza”, disse Goldstein.

“Temos a sorte de nossa força financeira apoiar nossos programas de investimento e despesas de capital tanto em Macau quanto em Singapura, bem como nossa busca de oportunidades de crescimento em novos mercados”, finalizou o CEO.