Compra de Terrenos Por Hard Rock Atrasa Devido a Crise de Coronavírus

O projeto Hard Rock Entertainment está progredindo lentamente, inicialmente devido à burocracia e à falta de investidores, e agora à pandemia do novo coronavírus. Isso significa que o complexo projetado em 2012, originalmente chamado Barcelona World, está muito atrasado.

O governo catalão estabeleceu o dia 5 de maio como o prazo final para a multinacional americana Hard Rock adquirir o terreno, de propriedade da Critéria Caixa, onde há planos para um hotel, um cassino e uma área comercial. Mas o estado de alarme em função do coronavírus está dificultando o fechamento do contrato.

“A comissão de monitoramento para a obtenção de licenças de cassino foi adiada por causa da interrupção dos prazos administrativos após a entrada em vigor do decreto de estado de quarentena”, destacou o representante do departamento de Territórios e Sustentabilidade.

O novo calendário é desconhecido e depende dos desdobramentos da pandemia. “Não é que o prazo será prolongado, mas que foi interrompido por quinze dias ou três semanas. Portanto, o prazo também adicionará esse tempo”, apontam as fontes.

Prazo para projeto do Hard Rock será alterado devido a a pandemia de coronavírus

O governo garante que o projeto, cuja compra e venda de terrenos foi estendida três vezes, está em andamento. Em março, o governo autorizou a empresa pública Incasòl a comprar o local por 120 milhões de euros e, depois vendê-lo pelo mesmo valor à empresa norte-americana, que concordou por escrito em realizar a operação.

Este atraso no processo burocrático e administrativo foi tomado com naturalidade pelos prefeitos de Salou e Vila-seca. Pere Granados, primeiro prefeito de Salou, destacou que “essa extensão devido à situação atual deve ser recebida como uma boa notícia. A administração deve se adaptar a essa circunstância, como todos. O importante é que a ideia de que o projeto será realizado seja mantida. Ninguém recuou. A única coisa que aconteceu é que o prazo foi prorrogado por força maior”.

Por sua vez, Pere Segura, prefeito de Vila-seca, vê o prolongamento do período com “absoluta normalidade”, uma vez que “como resultado desse estado de alarme, a maioria dos procedimentos administrativos está parada e tende a ter os prazos estendidos”.