Federação Cearense de Futebol tem empresa parceira para identificar possíveis manipulações de resultados
Foto: FCF / Divulgação

A Federação Cearense de Futebol (FCF) possui uma empresa parceira que monitora possíveis irregularidades nas partidas chanceladas pela instituição. Lembrando que o Ministério Público do Estado e o TJDF-CE estão promovendo investigações referentes às suspeitas de manipulações de resultados em jogos locais.

A informação foi repassada pelo presidente da FCF, Mauro Carmélio, em entrevista à rádio O Povo / CBN, na última terça-feira, 25. A entidade esportiva possui esse suporte desde o ano passado e quando possíveis irregularidades são verificadas, os dados são enviados para a justiça esportiva e o Ministério Público.

“Essa preocupação nossa é desde meados de março de 2021 […] O Reinaldo (presidente da Federação Paulista) e ele me deu o nome de uma empresa que pudesse fiscalizar esses jogos, de segunda e terceira divisão, naquela época. É a mesma empresa que presta serviços para as federações Carioca, do Rio Grande do Sul e de Goiânia”, afirmou Carmélio.

Ele continuou: “E dentro desse estudo, nós observamos muita coisa. Tem relatórios que foram apresentados tanto ao TJDF como ao Ministério Público, que de imediato, naquela época, encaminhou aos promotores dos municípios denunciados, no caso Caucaia, Barbalha e Crato”.

Parceira da Federação Cearense de Futebol está monitorando o Estadual 2022

O grupo parceiro da Federação Cearense de Futebol continua acompanhando as partidas do Estadual deste ano. De acordo com o presidente da FCF, se qualquer indicio de manipulação é percebido, o material obtido é encaminhado para as autoridades responsáveis.

“Agora surgiu novamente essa história das gravações […], dá para a gente saber mais ou menos quem está no comando dessa situação, novamente passamos para o Edvando (titular do Nudtor, braço do MPCE), que de imediato acionou os promotores desses municipais o que falei e ficou nisso, mas não satisfeito, comuniquei novamente à CBF (Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Futebol), à Polícia Federal e ao TJDF”, concluiu Carmélio.