Thomas Carvalhaes Analisa Estratégia da LeoVegas no Mercado Brasileiro
Foto: Calvin Ayre

A LeoVegas entende que há muito potencial no mercado brasileiro e, contratou profissionais como Thomas Carvalhaes, gerente do grupo no Brasil e na América Latina, para ajudar nessa missão. Ele participará da próxima SBC Digital Summit Latinoamérica.

Em entrevista ao portal Calvin Ayre, ele explicou os objetivos da empresa, bem como a importância de entender a cultura local para construir uma estratégia.

“LeoVegas é uma marca que começou na Suécia, é uma empresa de capital aberto. No entanto, temos em mente que em todos os mercados em que queremos operar, temos informações locais como base para a estratégia comercial e de negócios”, afirmou.

Thomas, nascido e criado no Brasil, pode dar essa perspectiva. “Eu acho que é muito importante considerar e ter uma inteligência local, porque em um país como o Brasil somos um pouco mais emocionais, relaxados e gostamos de nos relacionar. E, é muito importante levar isso em conta”, acrescentou.

Rebecca Liggero Fontana perguntou se a LeoVegas quer encontrar afiliadas locais ou internacionais que desejam entrar no mercado brasileiro. “No momento, a comunidade afiliada brasileira não é muito forte no que diz respeito ao iGaming, porque simplesmente não temos a cultura”, respondeu.

Carvalhaes acrescentou: “Os cassinos terrestres são proibidos no Brasil desde os anos 40. Desde então, não houve exposição de cassinos para os brasileiros. No entanto, a estratégia é obter os dois. A comunidade de afiliados do marketing digital entende o potencial e as oportunidades que esse setor lhes traz e também recebe o iGaming internacional”.

Thomas Carvalhaes avalia processo de regulamentação do Brasil

O Brasil ainda é um mercado incerto. Por isso, Rebeca questionou o que o gerente da LeoVegas espera do processo de regulamentação em um futuro próximo.

“Quando se trata de regulamentação, nós, como operadores, estamos esperando, estamos muito ansiosos, muito animados o que está por vir. No entanto, posso afirmar, que o mercado está se desenvolvendo por si só”, afirmou.

“Está evoluindo, podemos ver que, pelo número de métodos de pagamento que estão sendo lançados, a quantidade de operadoras internacionais que estão avaliando o Brasil como um mercado potencial e entrando também. A comunidade de apostas cresce. Cada vez mais pessoas estão se interessando. Portanto, todos esses sinais nos mostram que o mercado está amadurecendo, independentemente do processo de regulamentação.”

Os operadores do mundo podem ajudar o Brasil a chegar a esse estado regulamentado? O profissional acredita que sim, mas somente com um esforço coletivo do setor.

“Eu acho que é uma questão de trabalhar juntos. Penso que, apesar de sermos concorrentes, no entanto, é um mercado enorme. Estamos falando de 220 milhões de pessoas, é o momento em que, como indústria, nos reunimos e adaptamos. Afiliados, comunidade de apostas, operadoras, deveríamos criar um pouco mais de sinergia em torno da pauta, porque no final, é uma situação em que todos ganham”, concluiu.

Confira a entrevista completa no vídeo abaixo: