Projeto de regulamentação das apostas pode ser votado hoje por comissão do Senado
Senadores Romário e Jorge Kajuru. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A proposta de regulamentação das apostas online pode ter sua votação retomada pela Comissão de Esporte do Senado (Cesp) nesta quinta-feira.

Na última reunião (18), a votação foi adiada após pedido de vista coletiva.

O texto (PL 3.626/2023) estabelece regras para a autorização da operação dos sistemas de apostas, para a publicidade desses jogos e para o destino dos tributos sobre a arrecadação, entre outras medidas.

Foram apresentadas mais de 80 emendas ao projeto.

O senador Romário (PL-RJ), presidente da comissão, chegou a ler seu parecer a favor da proposição. Mas, na discussão da matéria, vários integrantes do colegiado alertaram para o tempo insuficiente para exame do documento.

Proposta de regulamentação das apostas tramita em caráter de urgência

Encaminhado pela Presidência da República, o projeto que regulamenta as apostas online, as chamadas bets, está em análise atualmente. E, passando em regime de urgência, nas comissões de Esporte (CEsp) e de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Essa medida, portanto, é utilizada para apressar a tramitação e a votação das matérias legislativas, com a dispensa de interstícios, prazos e formalidades regimentais.

Além de taxar os aplicativos de apostas, o projeto prevê mecanismos para inibir a manipulação de resultados.

Assim, a expectativa é que seja votado no começo de novembro.

Senadores alertam que medida precisa ser votada rapidamente

Em relação à leva de projetos para cumprir o esforço fiscal pretendido pelo governo federal em 2023, o senador Randolfe Rodrigues apontou em sessão recente o que regulamenta as apostas esportivas por meio de quota fixa.

A matéria incorporou a Medida Provisória (MP) 1.182/2023. O senador Angelo Coronel (PSD-BA) é o relator.

“Tem medidas aqui que também fazem parte do fiscal que estão na Comissão de Assuntos Econômicos, como por exemplo, o PL das Apostas. Ele tem data para caducar, enquanto medida provisória, que é o dia 11 de novembro”, alertou Angelo Coronel.

O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados em setembro.