Exclusivo: Stephen Crystal acredita que o Brasil pode tornar-se a nova capital mundial do jogo

O boom das apostas no Brasil, a consolidação de Las Vegas como casa dos esportes americanos e o futuro da indústria dos Estados Unidos foram temas de uma entrevista exclusiva com Stephen Crystal, fundador da SCCG Management e uma das referências do mercado internacional de jogos.

Com décadas de experiências e negócios no setor, Crystal falou sobre esse novo momento de Las Vegas, como sede de equipes e eventos esportivos de alcance global.  

“Nesses 35 anos na indústria, eu passei a maior parte do tempo baseado em Las Vegas. Eu operei cassinos aqui desde 2000, portanto, vi de perto o crescimento dos primeiros cassinos e agora das apostas esportivas nos Estados Unidos”.

“Temos a Fórmula 1, o Superbowl, NBA, MLB, entre outros. Então, Las Vegas se tornou a capital dos esportes americanos, além dos jogos. Isso tudo é muito emocionante”, acrescentou.

Stephen Crystal classifica regulamentação das apostas online como ‘histórica’ para o Brasil

Além disso, ele acredita que o Brasil pode seguir o exemplo dos Estados Unidos. “Há 50 anos, os cassinos estavam abertos em apenas dois estados por aqui; agora estão em 42 estados. Eu acho que algo muito parecido acontecerá em breve no Brasil”.

E declarou: “O que aconteceu no ano passado foi histórico após décadas sem uma regulamentação. É uma questão de tempo para o Brasil começar a olhar também para os cassinos. Acho que o Brasil tem a chance de se tornar a nova capital mundial do jogo”.

Conforme o entrevistado, o Brasil possui características únicas, como uma base populacional significativa. Além disso, conta com uma legislação de apostas esportivas e jogos online válida para todo o território nacional.

“A regulamentação permite que investimentos sejam feitos no Brasil. As melhores empresas da Europa e dos Estados Unidos tentarão ingressar no país em parceria com empresários e empresas brasileiras”.

“Não é ideal trazer algo de outro lugar para o Brasil. O objetivo é entender o mercado brasileiro e o que o mercado local deseja. Eventualmente, haverá coisas que EUA e Europa poderão aprender com o Brasil”, complementou.

Por fim, Stephen Crystal foi enfático ao afirmar que “a oportunidade será maior no primeiro dia no Brasil do que nos Estados Unidos”.