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Os cassinos do Mississippi estão no centro de um debate acalorado sobre a introdução de apostas esportivas online.

Recentemente, a Força-Tarefa de Apostas Esportivas Online móvel da legislatura do Mississippi se reuniu, marcando um passo significativo na discussão desse tema. Durante esta reunião, vários líderes da indústria de jogos apresentaram seus pontos de vista.

Foi notável observar que, enquanto alguns cassinos locais expressaram sérias reservas, outros viram isso como uma oportunidade de expandir seus negócios e alcançar um público mais amplo.

Opiniões divididas

Desde 2018, os cassinos físicos em locais como Vicksburg e Greenville oferecem exclusivamente apostas esportivas presenciais.

Embora essa seja a abordagem tradicional, o deputado Casey Eure vê uma oportunidade para inovação.

Ele declarou: “Estou preparando um projeto de lei que trará mudanças.” Eure, embora otimista, é realista sobre os desafios que enfrentará para obter a aprovação necessária.

A reunião da força-tarefa terminou com opiniões divididas. Cassinos maiores, com mais recursos, mostraram-se cautelosos, talvez preocupados com a logística e a regulamentação.

Em contraste, operadores menores, como o Palace Casino, foram mais diretos em sua oposição. Keith Crosby, gerente geral do Palace Casino afirmou: “A entrada de grandes operadores online ameaçará nosso mercado, tornando a competição quase impossível.”

Os legisladores, por sua vez, têm suas próprias preocupações. Eles estão cientes dos benefícios potenciais em termos de receita, mas também do impacto que isso pode ter nos operadores locais.

No passado, várias propostas relacionadas às apostas esportivas móveis foram trazidas à mesa, mas falharam em ganhar tração significativa.

Relatório deve ser apresentado aos cassinos do Mississippi até dezembro

A força-tarefa, reconhecendo a complexidade do assunto, comprometeu-se a elaborar um relatório detalhado até 15 de dezembro.

Este relatório, que será crucial para as deliberações futuras, precederá a sessão legislativa de 2024, que começa em 2 de janeiro.

Espera-se que o relatório aborde uma variedade de tópicos, desde estruturas de taxação, requisitos de licenciamento até a possibilidade de levar a questão a um referendo público.