Ex-jogador islandês revela que perdeu 6 milhões de euros em apostas esportivas
Foto: UEFA.com

O ex-jogador de futebol islandês, Eidur Gudjohnsen, comentou a recente proibição dos patrocínios de empresas de apostas esportivas nas camisas dos clubes da Premier League. Ele teve passagens de destaque por Barcelona, da Espanha, e Chelsea, da Inglaterra.

No time inglês, ele conquistou o Campeonato Inglês em duas oportunidades, enquanto faturou o título da Liga dos Campeões, em 2009, pelo time catalão. Longe dos gramado desde 2016, Gudjohnsen concedeu uma entrevista ao jornal inglês “The Mirror” e aprovou a nova medida.

Ele acredita que permitir a exposição de casas de apostas em pontos de destaque dos uniformes esportivos pode ser uma influência negativa, sobretudo, para as crianças.

“Você tem todos os fãs de futebol, todas as crianças do mundo, com os olhos nas camisas de nossos maiores clubes todos os dias. Um patrocinador de camisa é uma mensagem forte. A publicidade é tão influente”, explicou o ex-jogador de Barcelona e Chelsea.

“Lembro-me de quando jogava no Barcelona. Eles nunca tiveram um patrocinador de camisa em toda a sua história. O primeiro patrocinador do Barça foi a UNICEF – e essa ligação gerou uma grande conscientização para uma causa nobre”, complementou Eidur Gudjohnsen.

Nesta mesma entrevista, o ex-jogador revelou que já perdeu aproximadamente 6 milhões de euros (mais de R$ 30 milhões na cotação atual) em apostas esportivas. Gudjohnsen explicou que esse prejuízo ocorreu há duas décadas, quando estava em sua melhor fase. Ele admitiu que chegou a perder 400 mil euros ao longo de cinco meses.

Proibição de parcerias entre empresas de apostas esportivas e clubes

Os times ingleses aprovaram uma norma que veta as parcerias entre casas de apostas esportivas nos uniformes. Todavia, essa medida entrará em vigor apenas em 2026, já que oito clubes da Premier League contam com acordos com empresas do setor: West Ham, Everton, Fulham, Bournemouth, Brentford, Leeds, Newcastle e Southampton.