O ano de 2021 foi bastante positivo para os negócios envolvendo NFTs (tokens não-fungíveis). Todavia, a projeção é que esse mercado conquiste ainda mais relevância mundial a partir do ano que vem. Segundo um estudo da Deloitte, serão 2 bilhões de dólares em operações envolvendo os NFTs em 2022.
De acordo com reportagem do MKT Esportivo, o relatório projeta que até dezembro de 2022, de quatro a cinco milhões de aficionados por modalidades esportivas no planeta inteiro terão adquirido ou recebido um item colecionável de esportes.
Ainda conforme a pesquisa, a principal utilização dos tokens não-fungíveis no universo esportivo tem tudo para ser a comercialização de vídeos de edição limitada de momentos esportivos ou cards de esportistas.
O preço de cada NFT pode oscilar a partir da importância do atleta em questão, do alcance do evento esportivo, procura ou de qualquer material extra adicionado no NFT. Inserida nesse segmento, a Sorare aparece como uma das principais plataformas de tokens não-fungíveis no futebol internacional.
Até setembro deste ano, a Sorare movimentou cerca de 128 milhões de dólares. No mercado nacional, a empresa possui acordos com times da primeira divisão do Campeonato Brasileiro. A lista de parceiros conta com Corinthians, Ceará e o atual campeão da Série A, o Atlético Mineiro.
Além disso, o estudo da Deloitte aponta que os jogadores no ano que vem devem investir dezenas de bilhões de dólares em criptomoedas para comprar os itens e recursos ligados a jogos que existem apenas virtualmente.
Mercado global de NFTs
Hoje, os NFTs podem ser achados nos mais diferentes segmentos, como jogos de blockchain e ativos esportivos, como a Sorare no futebol e a NBA Top Shop, no basquete. O NBA Top Shot é detentor de um dos recordes desse mercado global.
Vendido por 230 mil dólares, ou mais de 1 milhão de reais, um cartão digital de uma jogada de LeBon James virou a marca mais alta da plataforma. Esses cards são chamados de ‘moments’.
