HomeAposta EsportivaJustiça rejeita habeas corpus a Bruno Henrique, investigado por manipulação de resultados

Justiça rejeita habeas corpus a Bruno Henrique, investigado por manipulação de resultados

A defesa alegava que Justiça Estadual é incompetente para julgar o caso.


O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, teve o habeas corpus negado pela justiça. O pedido, apresentado pela defesa do jogador, foi rejeitado pelo desembargador Demétrius Gomes Cavalcanti, da 3ª Turma Criminal do Distrito Federal. Atleta é investigado por participação em um esquema de manipulação de resultados esportivos.

De acordo com o processo, a alegação feita pela defesa do jogador, foi de que a Justiça Estadual é incompetente para julgar o caso. Além disso, o argumento é de que os fatos possuem “caráter transnacional”, envolvendo entidades internacionais e plataformas de apostas sediadas em Malta, Curaçao e Chipre. No entanto, as casas de apostas funcionam de forma regulamentadas no Brasil, desde janeiro de 2025.

Com base nisso, a defesa pediu a anulação da decisão que autorizou a busca e apreensão do celular do jogador. Para isso, a justificativa era de violação de competência, e pedia a mudança do processo à Justiça Federal. Defesa também pediu a anulação de todas as provas obtidas pela investigação em curso. 

Além do inquérito policial aberto, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) também analisa a situação, após receber todos os dados obtidos na investigação.

Bruno Henrique: Justiça nega sigilo e autoriza envio de provas ao STJD e CPI
Foto: Reprodução / Instagram – Bruno Henrique

Relembre o caso Bruno Henrique

O atacante do rubro-negro carioca teve seu pedido de indiciamento formalizado no dia 14 de abril, por suposta fraude em competição esportiva. Além do jogador, outras nove pessoas são alvo da Polícia Federal (PF). 

Investigadores encontraram mensagens suspeitas no celular de Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do jogador, após apreensão do aparelho por agentes. A investigação analisou 3.989 conversas no WhatsApp de Bruno Henrique.

Conforme a PF, as investigações começaram em agosto de 2024, quando operadores de apostas apresentaram movimentações suspeitas acerca do cartão recebido por Bruno Henrique contra o Santos, em 2023.

De acordo com informações, três casas de apostas (KTO, Betano e Bet da Galera) emitiram alerta de aposta atípica por contas recém criadas minutos antes da partida.

No dia 5 de novembro de 2024, a PF cumpriu 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, em Vespasiano, em Lagoa Santa e em Ribeirão das Neves.

No dia 29 de maio, Bruno Henrique prestou depoimento ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), após solicitar a remarcação da audiência. Ele foi indiciado Henrique com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte,


SourceO Globo
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