O presidente da Fifa, Gianni Infantino, reafirmou sua postura de tolerância zero em relação aos jogadores envolvidos em esquemas de apostas esportivas.
No último sábado (15), durante um evento em Paris, França, que homenageava Pelé, os jornalistas questionaram Infantino sobre as acusações contra o meia brasileiro Lucas Paquetá, do West Ham. Ele apenas destacou a seriedade com que a Fifa trata o assunto.
Envolvimento de Lucas Paquetá em apostas esportivas
“Os jogadores sabem: não se deve apostar, obviamente. No futebol, no rúgbi, qualquer esporte. Quando acontece alguma coisa, a Fifa obviamente investiga e toma decisões muito sérias e intransigentes no que diz respeito às apostas. E o futebol, em todos os níveis, inclusive no amador”, afirmou Infantino.
Lucas Paquetá está no centro de uma grave acusação na Europa. A Federação Inglesa investiga o jogador por supostamente ter levado quatro cartões amarelos de forma intencional, visando favorecer terceiros em apostas esportivas.
O processo conta com duas mil páginas, analisando minuciosamente os cenários das advertências ocorridas em partidas do West Ham.
Assim, para o dirigente, é preciso manter a postura rígida mas não generalizar. Cada caso é um caso e criar generalizações é a pior maneira de se lidar com o problema.
“Se alguém cometeu um ato contrário às regras desportivas, é óbvio que haverá sanções. Agora, cada situação é diferente, não deve ser banalizada e julgada em conformidade”, afirmou o presidente da Fifa.
Assegurando a integridade no esporte
Mas essa abordagem de tolerância zero adotada por Infantino é crucial para manter a integridade do esporte. As apostas esportivas feitas por jogadores podem:
- Comprometer a credibilidade das competições
- Gerar desconfiança entre fãs
- Afastar patrocinadores
Assim, a mensagem de tolerância zero e as consequências para os jogadores passa um recado forte a todos aqueles que pensem em fazer qualquer tipo de arranjo nas apostas esportivas.
Portanto esse tipo de abordagem da Fifa era mais do que esperado para a proteção do futebol mundial.
Assim, com investigações rigorosas, mas justas, e julgamentos adequados, a FIFA mostra que o problema não são as apostas esportivas, mas quem quer tirar proveito delas e isso a entidade não vai permitir.