Apesar dos jogos de apostas enfrentarem uma forte resistência no Brasil, muitas pessoas também apoiam e reconhecem todo o potencial da modalidade, que pode ser regulamentada ainda este ano.
Atualmente, o projeto de lei 442/91, que foi aprovado na Câmara dos Deputados em fevereiro e atualmente está em trâmite no Senado, detalha os processos de regulamentação e fiscalização dos jogos de apostas no Brasil.
Mesmo existindo muito estigma e resistência sobre os jogos, uma pesquisa do DataSenado, realizada em março, comprova que isso é algo que está ficando pra trás, com a maioria dos participantes concordando com a legalização dos jogos no Brasil.
Confira os resultados da pesquisa sobre os jogos de apostas no Brasil
O Instituto de Pesquisa DataSenado realizou em março enquete a respeito do Projeto de lei nº 442, de 1991 – que revoga os dispositivos legais referentes à prática do “jogo do bicho” –; e do Projeto de lei n° 2.648, de 2019 – que dispõe sobre a exploração de cassinos em resorts.
A maioria dos participantes (58%) concorda com a legalização dos jogos de apostas no Brasil. O índice de rejeição, contudo, é alto (42%).
Quando questionados se a exploração de jogos de azar associada a resorts e complexos de lazer seria positivo para o crescimento do turismo no Brasil, 58% dos participantes acreditam que SIM e 40% que NÃO.
Na avaliação dos internautas, a exploração de jogos de azar também teria efeito positivo na arrecadação de impostos no Brasil. A grande maioria (61%) acredita que aumentaria a receita tributária brasileira.
Além desse efeito positivo, os participantes também esperam que a exploração dos jogos de azar por resorts tenha como consequência o aumento dos empregos.
Apesar de acreditarem no aumento do nível de empregos, parte dos internautas temem a perda de riqueza por parte das famílias brasileiras por vício em jogos de azar (25%).
A enquete contou com 806 participantes e ficou disponível no Portal do DataSenado de 07 de março a 02 de maio de 2022.
Os resultados refletem a opinião dos que participaram da enquete no portal do Senado Federal. Os números não representam a opinião da totalidade da população brasileira. Os valores percentuais foram arredondados de maneira que a soma dos percentuais de alguns gráficos pode ser diferente de 100%, para mais ou para menos.