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Líderes evangélicos trabalham contra projeto que legaliza cassinos e bingos no Brasil

Líderes evangélicos afirmam que irão expor os nomes dos senadores que forem à favor da proposta.


Parlamentares ligados ao Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB) estão trabalhando contra o projeto de lei que legaliza bingos, cassinos e jogo do bicho no país.

Recentemente, divulgaram uma carta pública em que afirmam que irão expor os nomes dos senadores que forem à favor da proposta na votação no Congresso. Atualmente, a proposta está em tramitação no Senado Federal

No documento intitulado de  “Carta de Repúdio à Aprovação da Jogatina”, os parlamentares evangélicos listam uma série de argumentos contra a regulamentação de cassinos e bingos no país.

Entre eles, o risco de endividamento das famílias, aumento da criminalidade e impactos negativos sobre a saúde mental da população. Além disso, mencionam a possibilidade de desvio de recursos e lavagem de dinheiro.

“Existe parecer técnico da PF, PGR e Sindifisco contrário à aprovação desse PL”, afirmam os pastores. Portanto, o texto conta com assinaturas de lideranças como Silas Malafaia, Estevam Hernandes, Robson Rodovalho, César Augusto e outros nomes de destaque do meio evangélico.

Conforme esses parlamentares, a carta será encaminhada aos senadores e usada para mobilizar fiéis e lideranças religiosas em todo o país.

Presidente Lula é à favor do projeto que legaliza cassinos e bingos no Brasil

O projeto de lei que legaliza os jogos bingos, cassinos e jogo do bicho no país enfrenta resistência ideológica de senadores ligados a pautas conservadoras. A proposta autoriza a instalação de cassinos em polos turísticos e complexos integrados de lazer, além de revogar a lei que criminaliza o jogo do bicho desde 1946.

O PL conta com apoio do governo, que vê na medida uma potencial fonte de arrecadação. Em junho do ano passado, o presidente Lula confirmou que sancionará a proposta caso aprovada pelo Congresso.

senador Irajá (PSD-TO), relator do PL dos Cassinos, afirmou que o projeto pode entrar na pauta do Plenário ainda em julho. “Finalmente o projeto está maduro para ser votado no Plenário do Senado”. 

Ele também projetou: “Eu acho que até agora no primeiro semestre, antes do recesso parlamentar, é possível que a gente possa votar e aprovar essa matéria”.


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