Exclusivo: Para Udo Seckelmann, regulamentação justa pode levar o Brasil ao Top 3 mundial em iGaming

A tão aguardada regulamentação das apostas esportivas foi uma das principais pautas abordadas no BiS SiGMA Americas, em São Paulo. Conforme o advogado Udo Seckelmann (Bichara e Motta Advogados), uma regulamentação madura pode destravar o potencial do mercado brasileiro e colocar o país no Top 3 mundial em iGaming.

Em entrevista exclusiva, o advogado fez um paralelo entre o crescimento do evento e do mercado nacional. “O evento está crescendo. Agora não dá mais para ignorar o Brasil e o Brasil não pode mais ignorar esse setor”.

“Mostrar que essa indústria é gigantesca e o Brasil precisa de segurança e uma regulamentação para ser top 3 em iGaming no mundo”, acrescentou.

Sobre o que vem se desenhando como os termos da regulamentação a ser aplicada no país, Seckelmann fez algumas ressalvas, mas ressaltou a necessidade do Brasil contar com uma legislação específica.

“Como bom advogado, tenho algumas restrições à regulamentação. Tem pontos cruciais que precisariam ser alterados eventualmente para seguirmos os melhores modelos da indústria e criarmos um mercado atrativo para casas de apostas e proteger o apostador e a arrecadação”.

Para Udo Seckelmann, o Brasil pode modelar gradualmente a sua regulamentação como outros países. “Em países que possuem uma regulamentação madura como o Reino Unido, ela não nasceu perfeita. Tinha alguns problemas estruturais que ao longo do tempo foram sendo alterados. Acho que é isso que o Brasil deve seguir”.

Além disso, ele declarou que o escândalo de manipulação de resultados no futebol brasileiro e a CPI das apostas esportivas “escancaram a necessidade de uma regulamentação”, concluiu.

Confira a entrevista completa com Udo Seckelmann: