A FIFA elevou a suspensão de Alef Manga para uma escala global, uma medida drástica que amplia a restrição antes confinada ao Brasil.
O atacante, vinculado ao Coritiba e emprestado ao Pafos FC de Chipre, agora encontra-se impossibilitado de atuar em qualquer competição oficial ao redor do mundo.
Entenda o caso de Alef Manga
Aos 28 anos, Manga enfrenta as consequências de sua confissão em um esquema de manipulação de partidas.
A entidade máxima do futebol agiu com celeridade, impondo uma suspensão de 360 dias e uma multa significativa de R$ 50 mil. Esta ação da FIFA reflete a seriedade com que o órgão trata infrações de integridade no esporte.
Durante seu período no Pafos, que se estenderia até meados de 2024, Manga participou de seis confrontos, quase sempre como titular.
Apesar da frequente presença em campo, o atacante não conseguiu deixar sua marca no placar, não registrando gols ou assistências.
Seu compromisso com o Coritiba, clube que detém seus direitos, permanece ativo até o final de 2023.
O acordo firmado com o time cipriota incluía uma cláusula específica para uma eventualidade como esta: se Manga recebesse uma suspensão em nível mundial, o Pafos ficaria isento de custos pelo empréstimo.
Com a decisão da Fifa, essa cláusula se tornou efetiva imediatamente.
A punição de Alef Manga
A penalidade aplicada ao jogador teve início no último dia de julho, após acusações de que Manga teria manipulado a obtenção de um cartão amarelo em troca de R$ 45 mil.
O derradeiro momento de Manga em campo pelo Coritiba foi um gol na vitória por 3 a 1 contra o América-MG, em uma partida do Brasileirão realizada no estádio Couto Pereira.
Esse jogo, ocorrido no dia 8 de julho, agora assume um tom de despedida, dada a incerteza sobre quando o atacante poderá voltar a jogar.
O STJD, inicialmente, havia determinado a suspensão de Manga por um ano, além de uma multa de R$ 30 mil. Contudo, em setembro, houve um acréscimo na penalidade financeira, elevando a multa para R$ 50 mil.
