O Brasil foi assunto no site de notícias de jogos Calvin Ayre. Em reportagem de Erik Gibbs, intitulada “Brazil’s president not a fan of gambling, but won’t stand in the way” (O presidente do Brasil não é fã de jogos de azar, mas não atrapalha), Erik retrata, através de depoimentos do próprio presidente, uma posição indecisa de seu “comandante” que prefere deixar a decisão nas mãos da Câmara dos Deputados e Senado.
Leia a matéria na íntegra:
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, se opõe enfaticamente à ideia de trazer o jogo legalizado de volta ao país. Se dependesse dele, até mesmo a palavra “jogo” provavelmente seria banida. No entanto, ele também parece estar aceitando mais o processo democrático e afirmou que a decisão não é dele, cabe aos legisladores do país determinar se os cassinos devem ou não ‘enfeitar mais uma vez a paisagem brasileira’.
Tem havido muita conversa sobre a possibilidade de permitir o jogo legalizado no Brasil, enquanto o país procura maneiras de melhorar sua situação econômica e atrair mais turismo, mas os esforços para avançar no assunto continuam fracassando. O tópico é reunir mais apoiadores em todo o Congresso Nacional do Brasil e um projeto de lei foi apresentado para permitir que os cassinos em resorts integrados, mas tem um longo caminho a percorrer.
Bolsonaro deixou claro antes das eleições presidenciais do ano passado que não era fã de cassinos e disse em um bate-papo ao vivo no Facebook: “Isso é inacreditável: agora eu estou supostamente legalizando cassinos no Brasil. Eu? Ninguém poderia acreditar em tal absurdo!”
No entanto, o político do Partido Social Liberal e ex-oficial militar também reconhece que a legislação do país está em vigor por uma razão, representar o povo.
Ele afirmou no ano passado: “Existe uma possibilidade… de que cada estado ser capaz de decidir (se permite ou não) jogar. Em princípio, sou contra, mas vamos ver qual seria o melhor resultado”.
Bolsonaro reiterou essa posição mais recentemente, respondendo aos desafios legais que buscam derrubar as medidas nacionais anti-jogo como inconstitucionais.
Ele disse: “Nosso advogado apresentou sua posição, mas não é uma obrigação. Se, em última análise, deixa de ser ilegal ou não, deve ser decidido pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.”
O senador Roberto Rocha está por trás do projeto PL 2648/219, que espera reacender o assunto de cassino no Brasil.
Ele, assim como outros, acreditam que os cassinos oferecerão uma ferramenta valiosa para aumentar o turismo e os estados, “para impulsionar o turismo, é importante regular esse tipo de empreendimento, que atrai grupos internacionais e promove negócios e turismo de eventos.
Se os cassinos são permitidos, há pelo menos um operador já disposto a entrar. Las Vegas Sands deixou claro em junho que consideraria construir uma casa de apostas no país.