É uma nova era no maior mercado de iGaming da América Latina, pois o país está passando por uma transformação significativa, que apresentará novas oportunidades e desafios para os afiliados na área.
Mudanças regulatórias recentes causaram impacto na área, o que exigiu que os afiliados adaptassem suas estratégias. Considerando o tamanho do Brasil no mundo do iGaming, é fundamental ter um bom entendimento dessas mudanças e de como elas afetarão as operações de marketing dos afiliados.
Com isso em mente, este artigo se aprofunda no cenário de mudanças do mercado brasileiro de iGaming a partir de uma perspectiva de afiliado, juntamente com o que os afiliados devem procurar ao fazer parcerias com operadores da área.
Para entender melhor o mercado e como os afiliados são afetados, conversamos com David Harrod, da North Star Network, um afiliado líder no Brasil.
O cenário do iGaming em evolução
O mercado brasileiro de iGaming está passando por mudanças significativas em suas regulamentações, com as operadoras precisando solicitar uma licença, pagar um imposto sobre sua receita bruta de jogos (GGR) e cumprir as diretrizes de jogo responsável do Brasil para operar na área. Naturalmente, as afiliadas também estão enfrentando incertezas aqui, o que também lhes apresenta vários desafios.
Harrod mostrou como ele encarava esses desafios, dizendo que “o primeiro desafio é conduzir nossos negócios em uma estrutura regulatória contínua. O licenciamento está avançando e as primeiras operadoras enviaram suas solicitações, mas ainda não temos uma visão geral clara de como será o mercado para as operadoras daqui a um ano. Nossa equipe está prevendo diferentes cenários, principalmente se as principais casas de apostas internacionais não forem licenciadas para operar no Brasil.
O segundo desafio é a concorrência. O Brasil é agora o terceiro maior mercado do mundo em termos de bancos de dados de jogadores, portanto, a atração de todos os principais grupos afiliados e empresas de mídia física para essa área foi natural.”
Por outro lado, um cenário em mudança também apresenta oportunidades para os afiliados, com Harrod sentindo que “a principal oportunidade que vemos é na vertical iGaming e como esse sistema de licenciamento deve ajudar a acabar com os operadores desonestos e ajudar os jogadores a confiar nas plataformas em que estão jogando”.
Fazer com que os jogadores confiem na plataforma em que estão jogando é fundamental para adquirir e reter clientes, portanto, a esperança é que o novo sistema de licenciamento melhore essa confiança e torne mais fácil para os afiliados promoverem as marcas.
O que procurar em uma parceria com uma operadora
Com tudo em fluxo, encontrar os parceiros certos será importante para os afiliados que desejam crescer nesse mercado altamente competitivo. Harrod enfatizou que isso é vital no mercado, dizendo que “trabalhamos com mais de 30 operadoras no Brasil e temos fortes pré-requisitos: qualidade do produto, reputação da marca, eficiência da plataforma de afiliados e métodos de pagamento. Damos preferência a atores locais com equipes e escritórios no Brasil para combinar com nossa identidade no país”.
Além desses fatores, ter um gerente de afiliados ágil pode ajudar a garantir seu sucesso, pois obter respostas oportunas e material de marketing pode ajudar a promover sua marca.
Além disso, os operadores que trabalham com os melhores provedores de software da categoria, como o Income Access, podem dar aos afiliados acesso a estatísticas e rastreamento em tempo real, permitindo que eles otimizem suas campanhas instantaneamente e se adaptem rapidamente a um cenário em constante mudança.
Considerações finais
O mercado brasileiro de iGaming não mostra sinais de desaceleração, com mais operadores e afiliados entrando na área. Os afiliados precisarão ter certeza de que compreendem bem o cenário regulatório em constante mudança, além de garantir que encontrem as operadoras certas para fazer parceria com sua marca.
Artigo assinado pela Erica Anderson, vice-presidente de marketing da Income Access.