"Apostar no Rio vale a pena!", diz vereador Pedro Duarte. Imagem: Renan Olaz / Divulgação / CMRJ

Com a regulamentação das apostas esportivas no Brasil estando cada vez mais próxima, os estados do país já começam a se preparar para ‘facilitar’ a entrada das empresas do setor em seus mercados – algumas personalidades políticas já começam a pensar sobre o caso, como Pedro Duarte (NOVO), vereador no Rio de Janeiro.

A atividade já é permitida no Brasil desde 2018, mas nunca houve um grande passo relacionado a regulação do segmento. Desde o começo deste ano o tema tem sido debatido fortemente e a tendência é que regulamentação completa aconteça ainda em 2023.

Recentemente Pedro Duarte escreveu um artigo no portal “O Dia” que retrata justamente sobre a preparação dos estados e cidades para receber as casas de apostas.

Confira na íntegra o artigo sobre as apostas esportivas de Pedro Duarte

Basta ligar a televisão em qualquer partida de futebol para perceber um padrão: a presença cada vez maior de empresas de apostas (as chamadas “bets”), seja na camisa dos clubes, nas placas de propagadas dos estádios ou mesmo nos comerciais do intervalo. Um dado impressionante: todos os 20 clubes da série A do Brasileirão têm algum patrocínio do setor. Estima-se que o setor movimente R$12 bilhões/ano, no Brasil. Como chegamos a isso?

Primeiro é bom deixar claro: o meio de apostas é enorme no mundo, mas não crescia aqui porque era proibido – até 2018, quando uma lei federal autorizando a atividade foi aprovada. Só que um importante ponto ficou pendente: a regulamentação (“as regras do jogo”), que será editada muito em breve. A partir disso, as empresas, que hoje operam aqui a partir de fora do Brasil, precisarão abrir uma sede em nosso país: gerando empregos, pagando impostos e prestando contas em território nacional. Fundamental.

O setor é, segundo relatório da empresa norte-americana de consultoria Grand View Research, gigantesco. O mercado de apostas esportivas foi avaliado em quase US$ 70 bilhões em 2020, e a previsão é de que até 2028 esse valor chegue aos US$ 140 bilhões.

E as apostas não são feitas apenas nos esportes tradicionais: os eSports, como League of Legends e Counter-Strike, também estão ocupando o seu espaço, e o patrocínio destas empresas de apostas é visto como um impulsionador dessas atuais modalidades.

A grande questão é: quais cidades essas empresas escolherão para instalar suas sedes? Quem tiver o melhor ambiente de negócios sai na frente: mão de obra qualificada, vocação pro esporte e pro entretenimento, pouca burocracia e menos impostos. No caso, o ISS – Imposto Sobre Serviços (ISS), que é municipal. São Paulo já se adiantou, reduzindo de 5% para 2%. Não perdemos tempo e já apresentamos projeto para termos a mesma redução aqui no Rio, nos colocando em pé de igualdade nessa disputa. Nossa cidade é o berço do esporte e o destino natural dessas companhias. Apostar no Rio vale a pena!