Em Alta, eSports Tem Grande Potencial de Crescimento na América Latina
Foto: Visual Hunt

Os eSports já contabilizam um público fiel de mais de 100 milhões e estão recebendo cada vez mais atenção a nível mundial, sobretudo, nos dias de hoje.

Afinal, o isolamento social devido ao coronavírus afetou a maioria das modalidades de esportes em todo o planeta, mas não exigiu a paralisação completa das competições dos jogos eletrônicos.

O segmento já está bastante desenvolvido em determinados países, mas ainda pode ter muito mais espaço na América Latina. Em entrevista ao SBC Notícias, o CEO do Infinity, Diego Foresi, assegurou que setor atravessa uma fase de expansão significativa no continente.

Criado há menos de uma década como uma brincadeira entre amigos costa-riquenhos, o time Infinity conseguiu faturar uma competição internacional no Chile, em 2018. Assim, o segmento de eSports no país se fortaleceu com o surgimento da Liga Latino-Americana (LLA), promovida pela Riot Games.

A perspectiva de crescimento também se reflete na formação diversa do Infinity. “Temos sede na Costa Rica, mas também escritórios no México, Chile, operações na Colômbia, Argentina e Peru. E temos mais de 50 jogadores de todas essas nacionalidades”, declarou Foresi.

Crescimento dos eSports na América Latina depende de regulamentações locais

“Está claro que a América Latina é uma das regiões de apostas esportivas mais dinâmicas e de mais rápido crescimento e, em alguns anos, veremos as oportunidades também no eSports”, frisou Chris Nikolopoulos, diretor comercial da Betby, exclusivamente à SBC Notícias.

Conforme o diretor, o foco inicial da Betby será na Colômbia, México e Peru. No entanto, a expansão na América Latina passa pela aprovação dos processos de regulamentação em andamento em diversos países. A tendência é que a formalização do setor ajude a impulsionar e popularizar os esportes eletrônicos.

“A legislação mais importante para nós será o reconhecimento do setor como disciplina esportiva, com empresas, necessidades migratórias, regulamentação e acesso ao crédito”, afirmou Foresi.

Tanto Foresei quanto Nikolopoulos acreditam que a possível adição dos eSports no cronograma olímpico a partir de 2024 serve para mostrar a dimensão que o mercado atingiu no mundo inteiro nos últimos anos.