A Cúpula Olímpica sugeriu às Federações Esportivas Internacionais que considerem como governar as formas eletrônicas de seus esportes e explorar oportunidades com os editores de jogos.
Apresentado como um dos oito temas da 8ª Cúpula Olímpica na cidade suíça de Lausanne, a Cúpula explorou o que chama de “grande potencial” de cooperação e incorporação de eSports no movimento esportivo, com muitas simulações esportivas se tornando mais físicas devido ao avanço da realidade virtual e aumentada.
A Cúpula foi apresentada com um relatório do Presidente do grupo de ligação de eSports e jogos, o presidente da União Internacional de Ciclismo David Lappartient, com recomendações para promover os esportes olímpicos e os valores olímpicos nos esportes e nos esportes.
A Cúpula concordou com uma abordagem de duas velocidades com as Federações Internacionais instadas a explorar oportunidades esportivas, sugerindo que o movimento esportivo deveria se concentrar apenas em jogadores e jogadores em vez de jogos específicos, pois esse foco em indivíduos promoveria a participação no esporte e seus benefícios.
eSports nos Jogos Olímpicos
Há uma mobilização forte para os jogos eletrônicos sejam integrados ao cronograma das Olimpíadas. Apesar disto, os Jogos de Tóquio contará com um evento inédito de eSports: Intel World Open Tokyo 2020.
Um torneio será de Street Fighter 5 e outro de Rocket League, com competidores de planeta inteiro. As finais serão disputadas em Tóquio entre os dias 22 e 24 de julho, dois dias antes da abertura dos Jogos Olímpicos, e darão US$ 250 mil (cerca de R$ 1,1 milhão) em prêmios em cada categoria.
Vale salientar que o evento de eSports em paralelo aos jogos olímpicos poderá contar com qualquer competidor. Isso quer dizer que o interessado não necessita integrar circuitos competitivos profissionais para se inscrever. Por isso, as competições vão selecionar os candidatos em 20 nações. Além disso, não haverá um limite de participantes.
