O departamento de Segurança Pública de Macau divulgou que as chegadas à cidade aumentaram 49%, com 2.800 turistas a visitar a região, após a recente redução nas viagens. A queda anterior no número de visitantes foi registrada em 3 de agosto, quando foi revelado que quatro pessoas haviam contraído a variante Delta da COVID-19, altamente infecciosa.
O número de turistas diminuiu 46% para 12.900 em 3 de agosto, e 4 de agosto contabilizou uma queda diária de 86% para 1.800. No entanto, o governo de Macau garantiu ao público que nenhum novo surto estava relacionado com os quatro casos descobertos.
Por isso, as autoridades coletaram 716.251 amostras para teste e, embora oito amostras contenham vestígios do vírus, o governo não vê razão para a imposição de bloqueios adicionais. Atualmente, Macau tem marcado áreas da cidade de acordo com o nível de infecção, com residentes na Zona Vermelha confinados na sua região até pelo menos o dia 17 de agosto.
Governo de Macau flexibiliza medidas para permitir viagens para a China
Além disso, o governo de Macau confirmou que quem pretende atravessar a fronteira com a China, especificamente com a província de Guangdong, poderá fazê-lo com um resultado de teste negativo para a COVID-19 dentro de um prazo de 48 horas.
Anteriormente, devido aos quatro casos positivos, o prazo para o teste era reduzido para 12 horas. A decisão de aliviar as restrições de fronteira veio depois que os testes em massa na cidade não mostraram nenhum indicio de novo surto.
A retirada de algumas medidas de prevenção aconteceu na terça-feira, depois de quase uma semana. No entanto, apesar da flexibilização das viagens entre a cidade e o continente, Macau mantém algumas restrições, com locais de entretenimento, como cinemas, bares e salões de beleza, fechados para evitar a propagação da doença.
