A demolição do Trump Plaza Hotel and Casino aconteceu nesta quarta-feira, 17, em Atlantic City, Nova Jersey, nos Estados Unidos. Após um período de planejamento, o empreendimento veio abaixo em uma explosão controlada, sob aplausos de pessoas que chegaram a pagar para poder acompanhar tudo de perto.
O Trump Plaza, que foi o primeiro de três cassinos administrados pelos ex-presidente Donald Trump, funcionou de 1984 a 2014, quando fechou as portas e deixou inúmeros colaboradores sem receber seus respectivos salários.
A explosão representou o encerramento da tentativa do ex-presidente dos Estados Unidos em investir no setor de jogos, já que os outros dois cassinos: Trump Taj Mahal e o Trump Marina Hotel Casino, tiveram seus nomes alterados em 2016 e 2011.
Com a intenção de tirar proveito da oportunidade única, uma propriedade próxima ao Trump Plaza estava exigindo cerca de 10 dólares de cada interessado que quisesse observar e demolição de dentro do seu carro.
Outros locais com boa visibilidade para o complexo também promoveram verdadeiros eventos e chegaram a cobrar até 575 dólares por lugares na primeira fileira, com direito a algumas regalias como café da manhã.
Cassinos próximos lucraram com a demolição do Trump Plaza
O Caesars Atlantic City Hotel and Casino, situado nos arredores, fez uma oferta de 300 dólares pela diária em uma das suítes com excelente vista para a explosão, adicionando uma garrafa de champanhe ao pacote.
Já o Hard Rock Hotel and Casino realizou um leilão com dez pacotes de estadia para o momento da demolição e faturou aproximadamente 6 mil dólares.
“O povo da cidade de Atlantic City sabia como a presidência (de Donald Trump) iria se desenrolar no cenário nacional porque somos uma das cidades que o conhecia melhor”, disse o prefeito Marty Small após a demolição.
Ele tentou realizar um leilão pelo direito de apertar o botão vermelho que iniciaria a explosão do Trump Plaza Hotel and Casino visando arrecadar dinheiro para a cidade, chegando a registrar uma oferta de 175 mil de dólares.
Todavia, essa possibilidade foi vetada pelo novo dono da propriedade e apoiador de Trump, Carl C. Icahn, que optou por repassar por conta própria esse valor a uma instituição de caridade local.