O presidente da CPI das Apostas Esportivas, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), sugeriu o afastamento do meia Lucas Paquetá da Seleção Brasileira. A recomendação se baseia no suposto envolvimento do jogador em um esquema de manipulação de resultados.
Paquetá, convocado para defender a seleção na Copa América, está sendo investigado por alegações de receber propositalmente cartões amarelos em jogos da Premier League.
No dia 18 de junho, Lucas Paquetá recebeu um convite para depor na CPI das Apostas Esportivas. No entanto, por se tratar de um convite e não de uma intimação, o jogador não está obrigado a comparecer.
“A Seleção Brasileira tinha que afastar o Paquetá e falar: ‘Primeiro você prova se você é inocente ou culpado nesse caso de manipulação na Inglaterra, um jogador milionário de Seleção Brasileira’”, afirmou o senador Jorge Kajuru.
O presidente da CPI enfatizou que qualquer jogador ou oficial de arbitragem envolvido na manipulação de resultados deve ser banido do futebol. A postura rigorosa reflete a gravidade das acusações e a necessidade de preservar a integridade do esporte.
Caso de Lucas Paquetá
Lucas Paquetá, meio-campista do West Ham, enfrenta acusações de ter deliberadamente provocado quatro cartões amarelos em jogos da Premier League, supostamente para favorecer apostadores. O portal The Sun relata que a Federação Inglesa está buscando banir o jogador do futebol, caso as acusações se confirmem.
Paquetá é uma figura de destaque na Seleção Brasileira, assim, seu envolvimento em tais alegações pode ter um impacto significativo na equipe. A investigação está em andamento, e a situação do jogador na seleção permanece incerta.
Conforme Kajuru, a decisão de afastar Paquetá da seleção seria um passo importante para mostrar que o futebol brasileiro não tolera esse tipo de comportamento.
Nesta quarta-feira (26), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) revelou uma queda nos casos suspeitos no futebol nacional. Dados recentes mostram uma redução de 67% nos jogos suspeitos de manipulação, comparando janeiro a junho de 2023 com o mesmo período de 2024.
Quando analisados apenas os jogos sob a alçada da CBF, a diminuição foi ainda mais drástica, alcançando 92,8%, passando de 14 para apenas um caso suspeito.
