Exclusivo: Danilo Pereira compartilha insights dos 16 anos de experiência na indústria de apostas

Betting expert, Danilo Pereira acumula mais de 15 anos de atuação no mercado de apostas esportivas. Em entrevista exclusiva, ele citou o início como apostador, as mudanças na indústria, a atuação como influenciador e a sua percepção da regulamentação brasileira.

“Eu comecei como apostador. Perdi muito dinheiro até conseguir aprender a matemática do jogo. Era tudo diferente para o apostador. Nos anos 2000, não existia precificação. Falando tecnicamente de apostas, o mercado tornou-se muito mais inteligente, com muito mais dados para precificar o jogo”, contou.

Pereira também citou algumas mudanças na abordagem das casas de apostas. “O futebol sempre será o principal esporte do apostador brasileiro. Mas, as casas de apostas se modificaram para entregar cada vez mais entretenimento. Esse entretenimento é multicanal, com apostas no BBB e no Oscar, por exemplo”.

“O apostador tem esse multifoco, mas sabemos que quanto mais se sai da sua zona de conforto e dos locais com bom desempenho, será muito mais fácil perder”, acrescentou.

Regulamentação e jogo responsável

Nos últimos anos, Pereira também passou a atuar como influenciador do meio, mas advertiu sobre a abordagem problemática de quem tenta vender a ideia de dinheiro fácil. “Os maus influenciadores trataram o tema deste jeito, a picaretagem é muito grande”.

“Os apostadores são treinados por esses falsos influenciadores a tentar ganhar dinheiro sem método. Isso é prejudicial. A aposta é para diversão, entretenimento, com responsabilidade, para maiores de 18 anos. O viés do entretenimento não pode ser considerado como um viés profissional”.

Questionado sobre a regulamentação, Danilo Pereira disse: “Eu vejo a regulamentação como positiva. Poderia ser melhor, mas algumas portarias que serão lançadas devem deixar as coisas mais claras para a indústria e para o apostador”.

“O Brasil é o foco do mundo, vemos isso em todos os eventos. Mas, tenho uma grande preocupação com a saúde mental dessas pessoas que querem jogar e não têm ideia do que estão fazendo. Então, a regulamentação será boa também para isso”, concluiu.