A The Big Step, uma campanha que pede o fim dos patrocínios de casas de apostas aos clubes no futebol, publicou uma carta com relatos de mais de 100 pessoas afetadas pelo jogo excessivo antes da votação marcada para setembro.
A carta citava preocupações com a próxima votação, afirmando que “depender de clubes para se autorregularem não funcionou até agora”, depois destacando preocupações com o número de anúncios de empresas de apostas exibidos nos jogos da Premier League, dando um exemplo de uma partida que exibiu 700 anúncios.
O grupo enfatizou que não é anti-jogo, que não está “tentando acabar completamente com a relação entre jogo e futebol”; mas que “não deve ser promovido, especialmente em uma liga globalmente adorada, onde os jovens representam um quarto da audiência”.
Os clubes da Premier League, Fulham e Everton assinaram recentemente parcerias com as empresas de apostas, W88 e Stake, respectivamente. Essas medidas colocam em dúvida o compromisso de ambos os times em reduzir a presença de anúncios deste segmento no futebol.
Em comparação, o Crystal Palace optou por renunciar a uma parceria com a W88 em maio, escolhendo a varejista de carros Cinch como nova patrocinadora da equipe. A mudança ocorreu em meio ao debate altamente contestado sobre anúncios de empresas de apostas, embora não se saiba se isso foi um fator na decisão.
A carta também expressou decepção com o atraso contínuo do governo em revisar o Gambling Act (Lei do Jogo), que foi adiado devido à oposição de membros seniores do governo e, novamente, pela necessidade de escolha de um novo primeiro-ministro.
Votação para debater acordos entre casas de apostas e clubes ocorrerá em setembro
A votação adiada sobre a proibição de patrocínios de grupos de jogos e apostas no futebol ocorrerá em setembro, com relatórios sugerindo que os clubes apoiarão a proibição se certas condições forem atendidas.
