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De acordo com o The Times, os clubes da Premier League, primeira divisão do futebol inglês, concordaram em proibir voluntariamente o patrocínio com casas de apostas.

A proposta, que alegadamente está sujeita a certas condições e a um período de transição, será discutida em uma reunião de acionistas da Premier League na próxima semana.

O The Times relata que os clubes querem que a proibição voluntária afete apenas os acordos de patrocínio onde a logotipo fica localizada na parte frontal das camisas e não nas mangas. As equipes também querem que tenha tolerância de três temporadas para que aqueles que já têm acordos em vigor não sejam diretamente afetados.

Também há pressão dos clubes para que o banimento voluntário seja reconhecido pelo governo britânico, pois é provável que cause um impacto financeiro. Como resultado, os times querem que isto seja levado em conta nas negociações sobre a quantia de dinheiro que a Premier League deve dar à Liga Inglesa de Futebol (EFL), o órgão organizador da segunda, terceira e quarta divisão do futebol inglês.

Os clubes optaram por tomar medidas em resposta à ameaça do governo de introduzir uma nova legislação que tornaria ilegal o patrocínio de empresas de apostas.

Segundo informações, os ministros não estão considerando uma ação semelhante para as equipes da EFL, devido às dificuldades financeiras que isso causaria. Em outubro de 2020, a EFL disse que as receitas das parcerias de jogo eram vitais para manter os clubes.

Sete clubes da Premier League possuem parcerias com casas de apostas atualmente

Atualmente, nenhum dos “seis grandes” times da Premier League tem patrocínio com casas de apostas, embora sete dos outros 14 clubes tenham. Os recém promovidos de divisão, Fulham e Nottingham Forest, ainda não confirmaram seus patrocínios de camisas para a campanha de 2022/23.

O The Times relata que os clubes devem adiar a votação final até setembro, quando o quadro político é mais claro. O governo adiou um a divulgação de um documento sobre a reforma do jogo até que um sucessor de Boris Johnson assuma o cargo de primeiro-ministro.

O jornal também apontou em junho que as propostas para proibir os clubes de futebol britânicos de ter empresas de apostas como patrocinadores de camisas seriam abandonadas, embora se acreditasse que o governo estivesse esperando chegar a um acordo voluntário com os clubes da Premier League.