A Las Vegas Sands declarou que os recursos da venda de seus ativos em Las Vegas, serão usados para expandir ainda mais seus negócios nos mercados dos Estados Unidos e da Ásia, bem como para melhorar os serviços digitais da empresa.
A organização pretende vender suas propriedades por US$ 6,25 bilhões, incluindo o Venetian Resort Las Vegas e o Sands Expo and Convention Center.
No Fórum de Acesso à Gestão de Jogos, Hospedagem, Restaurantes e Lazer de 2021 do JP Morgan, o CEO da empresa, Rob Goldstein, reiterou seu interesse no mercado asiático. “A Las Vegas é uma pequena parte do nosso negócio. Mais de 90% do nosso EBITDA está na Ásia”, disse.
Ele acrescentou: “Acreditamos que Macau é um mercado em grande crescimento para nós. Adoraríamos aplicar mais capital nesse mercado”.
O governo de Macau começará em breve o processo de renovação da licença e Goldstein está confiante que o Las Vegas Sands receberá autorização para continuar a operar na região. Além de Macau, a empresa aposta também em Singapura porque a empresa tem um acordo com o governo para expandir os seus negócios localmente.
O grupo administra ainda o Marina Bay Sands em Singapura e, recentemente, se comprometeu a gastar US$ 3,3 bilhões para ampliar o empreendimento, construindo um novo hotel e uma arena. A extensão do lugar também garantiu que a licença de jogos da empresa em Singapura fosse renovada.
CEO da Las Vegas Sands garante que empresa continuará com negócios nos EUA
De acordo com o Asian Gaming Brief, Goldstein garantiu que a venda das propriedades de Las Vegas não significa que a empresa está abandonando os Estados Unidos, nem que está sendo realizada para operar em lugares com regulamentações menos rígidas.
“Somos uma empresa norte-americana, pagamos impostos aqui, residimos aqui. Seremos a mesma empresa altamente regulamentada e muito, muito cuidadosa que sempre fomos”, concluiu.