A Washington Indian Gaming Association (WIGA) respondeu à aprovação de apostas esportivas para 15 tribos nativas americanas. Na última quinta-feira, a Comissão de Jogos do Estado de Washington aprovou emendas aos pactos de jogos que permitem que várias tribos ofereçam apostas esportivas em seus cassinos.
Os comissários concordaram por unanimidade. Agora, todas as tribos também devem aprovar as medidas que serão enviadas ao governador Jay Inslee, antes de seguir para o Governo Federal.
A diretora executiva da WIGA, Rebecca George, afirmou que todas as tribos estavam “aplaudindo” a aprovação unânime da Comissão de Jogos e que este é um “marco importante no extenso processo regulatório que permitirá que apostas esportivas sejam oferecidas em cassinos tribais em breve”.
Ela acrescentou: “A culminação de uma votação na sessão legislativa de 2020 em Olympia autorizou as apostas esportivas, mas as limitou aos cassinos tribais. A ação da Comissão é uma grande vitória, não apenas para as comunidades tribais, mas para todos os residentes do Estado de Washington”.
Diretora da WIGA aponta que o jogo nas comunidades gera 37 mil empregos no estado
Rebecca George também destacou a receita que os jogos nestas comunidades fornecem para a economia do estado de Washington. Em 2017, esse segmento em Washington rendeu mais de US$ 5,3 bilhões ao produto bruto do estado. Além disso, as comunidades tribais geram mais de 37 mil empregos, com 70% dessas vagas sendo ocupadas por pessoas que não fazem parte desses grupos.
A diretora da WIGA pontuou que a introdução das apostas esportivas aumentará esses benefícios econômicos: “O voto da Comissão destaca a parceria forte e colaborativa entre as tribos e o estado que surgiu nas últimas três décadas, à medida que nosso sistema de jogo limitado e cuidadosamente regulado tomava forma”, declarou.
Ela concluiu: “Ao encaixar as apostas esportivas no sistema de jogo tribal existente, o estado garantiu que as receitas das apostas esportivas permanecerão em Washington e irão para a melhoria das comunidades historicamente marginalizadas, ao mesmo tempo em que criam empregos locais, impulsionam a economia do estado e financiam serviços essenciais para aqueles em situação de vulnerabilidade”.
