A British Horseracing Authority (BHA) divulgou planos para fortalecer a regulamentação envolvendo os cavalos de corrida após uma consulta realizada com toda a indústria no ano passado.
Após esse levantamento, que fazia parte das ações visando a recuperação das corridas britânicas, a autoridade examinou os riscos da propriedade compartilhada e como aprimorar a regulamentação na modalidade. Por isso, a BHA desenvolveu 10 novas medidas para melhorar o Código de Conduta do Sindicato, introduzido em 2017.
A autoridade irá implementar a sua nova abordagem por etapas ao longo de 2021 e no começo de 2022. A BHA destacou três fases, sendo que primeira será iniciada em maio deste ano.
Essa primeira fase se concentrará na alteração do Código de Conduta do Sindicato para abranger novos termos que incluem o custo de aquisição de cavalos, confirmando como e quando o dinheiro do prêmio recebido será pago aos membros.
A fase 2 se foca na introdução de perguntas adicionais ao formulário de registro do Sindicato e no lançamento de uma campanha para divulgar o Código de Conduta.
Além disso, a BHA deseja que todos os membros do sindicato divulguem as percentagens de participação e permitam que os integrantes com menos de 2% possam conferir a sua propriedade online. E, também dará início à auditoria de contratos e ao aprimoramento do sistema de administração.
BHA afirma que as novas regras servem para aumentar a confiança do público
De acordo com a BHA, essas novas regras foram desenvolvidas para aumentar a confiança do público nos sindicatos e nos clubes de corrida.
“É vital para o futuro do nosso esporte que possamos atrair e reter proprietários de cavalos de corrida. Os sindicatos e os clubes de corrida têm claramente um papel fundamental a desempenhar nesses esforços”, disse Richard Wayman, COO da British Horseracing Authority.
Wayman finalizou: “As respostas da consulta confirmaram que o esporte tem muitos sindicatos e clubes de corrida extremamente bem administrados que oferecem aos seus membros serviços exemplares. É crucial que o público possa continuar a ter confiança nessas organizações. Por isso, essas normas foram elaboradas”.
