Com a maior arrecadação em apostas nas corridas de cavalo das últimas duas décadas, o ano passado mostrou a reação do setor que tende a crescer nos próximos anos.
Segundo a PMU Brasil (subsidiária da PMU França), empresa que administra e faz o desenvolvimento das redes de distribuição de apostas do Jockey Club Brasileiro (JCB), foram R$ 224 milhões em arrecadação.
A marca reverte um histórico de desinteresse pelo turfe, que registrava queda anual de 10% até dezembro de 2015. A expectativa é fechar o ano com R$ 233 milhões.
“Essa recuperação será em passos ainda mais largos à medida em que a economia do país vai melhorando. O potencial é muito grande, pois o Brasil tem a quarta maior população de cavalos do mundo e o brasileiro gosto do animal e de esporte. O turfe tem tudo para crescer ainda mais”, diz Joseph Levy, CEO da PMU Brasil, empresa que também é responsável pela produção e transmissão das imagens das corridas do JCB e gestão do sistema de apostas.
Para Levy, 75% do total arrecadado retorna para os apostadores. Os outros 25% são destinados aos profissionais e especialistas do ramo, como jóqueis, tratadores, cavalariços, ferradores, instrutores de equitação, veterinários e seleiros.
De acordo com a PMU Brasil, são 27 mil empregos diretos gerados no país com as corridas de cavalo.