O co-fundador do PokerStars, Isai Scheinberg, foi preso em Nova York depois de viajar voluntariamente para os EUA para enfrentar acusações, de acordo com um relatório da Forbes.
Scheinberg foi indiciado por jogos, fraudes bancárias e lavagem de dinheiro em 2011 e passou um tempo no Canadá e na Ilha de Man, chegando da Suíça nos EUA.
O governo dos EUA e Scheinberg estão negociando um acordo e fizeram progressos significativos nessas negociações: “Temos um acordo de princípio em termos básicos”, disse a promotora federal Olga Zverovich. A plataforma online de jogos foi fundado em 2001 por Isai e seu filho Mark Scheinberg.
Em 2019, o governo dos EUA fez um pedido de extradição para a Suíça, onde Scheinberg estava em viagem, e ele entregou seu passaporte e foi libertado com uma fiança de US$ 1 milhão.
As principais questões datam de 2006, quando a Lei de Execução Ilegal de Jogos na Internet foi implementada, proibindo o jogo online por determinação federal. O PokerStars foi um dos poucos operadores que permaneceu no mercado depois que a lei entrou em vigor, o que levou à ‘Black Friday’ em 2011.
Em 15 de abril de 2011, o Departamento de Justiça dos EUA anulou acusações contra executivos do PokerStars, Full Tilt Poker e Absolute Poker, incluindo Isai, mas não Mark Scheinberg.
Problemas de Isai Scheinberg do PokerStars vão além
O verdadeiro problema de Scheinberg parece ser as acusações de que ele violou a UIGEA e a Lei de Negócios de Jogo Ilegal, bem como a conspiração para cometer fraudes bancárias e lavagem de dinheiro. Nenhum dos indiciados como resultado da Black Friday foi acusado de violar a Federal Wire Act de 1961.
Como parte de um acordo civil com promotores federais que surgiu após a Black Friday, Isai se afastou de qualquer cargo de gerência dentro de sua empresa e, em 2014, o PokerStars foi vendido à Amaya Gaming por Mark Scheinberg por US$ 4,9 bilhões.
