O jogo faz parte do cotidiano dos brasileiro, tendo até um termo específico e massificado para isso: ‘fazer uma fezinha’. As loterias registram recordes ano após ano e o setor de aposta online cresce expressivamente desde a legalização em 2018.
Em médio, os brasileiros gastam R$ 58 mensalmente com algum tipo de jogo ou aposta, seja jogos de mesa, raspadinha, loteria, slot, entre outros.
A informação faz parte de um estudo realizado pelo do Instituto QualiBest, em parceria com a ENV Media. Conforme a pesquisa, três em cada quatro internautas são entusiastas dos jogos de apostas.
O levantamento indicou que a quantia média dos gastos também varia de acordo com a idade e a renda dos brasileiros, chegando a 80 reais nas classes AB e entre a camada mais jovem da população.
Cabe destacar que jogos de apostas são liberados somente para maiores de idade.
Aposta em loteria no topo do ranking brasileiro
As loterias são os modelos mais famosos de apostas, mencionado por 58% dos internautas. Entretanto, um terço dos entrevistados disse efetuar apostas esportivas.
Os homens (39%) e os mais jovens (45%) são os que mais apostam nessa modalidade, enquanto os mais velhos são que menos apostam (20%).
Segundo o estudo, três em cada quatro apostadores alegam já terem tentando a sorte em apostas online. O principal motivo para fazer uma fezinha é a emoção, enquanto 38% afirmam apostar ao menos uma vez por semana.
Além disso, os brasileiros investem mais de uma hora semanalmente nessa prática.
Para Fábia Duarte, gerente de atendimento e planejamento do Instituto QualiBest, a pesquisa mostra que o mercado de apostas e jogos online parece bastante promissor, sobretudo, entre os mais jovens.
“O estudo mostrou que há ainda muito a se trabalhar no sentimento de segurança do apostador, principalmente entre os mais velhos. Também há muito o que crescer entre as mulheres se as apostas não se restringirem a esportes”, observou ela.
Regulamentação e jogo responsável
O estudo reforça que os brasileiros ainda necessitam de maiores esclarecimentos sobre essas atividades.
Em relação ao processo de regulamentação, mais da metade dos internautas possui pouca ou nenhuma informação sobre as regras, o que ajuda a explicar a insegurança em se posicionar se as apostas são uma forma saudável e segura de entretenimento.