Conselho de Jogos do Paraguai arrecada mais de US 10 milhões no primeiro semestre
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O Conselho Nacional de Jogos do Paraguai (Conajzar), órgão regulador do jogo no país, informou que arrecadou 69,404 milhões de guaraníes, cerca de US$ 10,1 milhões, no primeiro semestre de 2022, como resultado das diferentes atividades do segmento.

Em seu relatório, divulgado pela mídia paraguaia 5Días, a entidade detalhou que o jogo de sinuca contribuiu com 48.848 milhões de guaranis, cerca de US$ 7,1 milhões, o que representa 70,4% do valor total.

Enquanto isso, os cassinos contribuíram com 6.808 milhões de guaranis (US$ 990 mil), o que corresponde a 9,8% do total; e apostas esportivas, 5.442 milhões de guaranis (US$ 791 mil), 7,8%. Os telebingos arrecadaram 4.244 milhões de guaranis (US$ 617 mil), 6,1%, e os jogos online, 1.556 milhões de guaranis (US$ 226 mil), chegando a 2,2% do total.

Desempenho do mercado de Jogos do Paraguai

Quanto à distribuição mensal do que foi arrecadado, o Conajzar indicou que, em janeiro, obteve 11.795 milhões de guaraníes (US$ 1,71 milhão); em fevereiro, 11.257 milhões (US$ 1,63 milhão); em março, 11.249 milhões (US$ 1,63 milhão); em abril, 11.879 milhões (US$ 1,72 milhão); em maio 11.584 (US$ 1,68 milhão); e em junho, 11.637 milhões (US$ 1,69 milhão).

O Conajzar anunciou que o valor arrecadado em 2022 representou um crescimento de 9,7% em relação a 2019, quando foram obtidos 63.228 milhões de guaranis (US$ 9,2 milhões) e que foi o ano anterior à pandemia.

Processo judicial

Cabe ressaltar que o Poder Judiciário paraguaio decidiu suspender a audiência preliminar na qual se avaliaria a imposição de medidas restritivas contra José Antonio Ortiz Báez, ex-diretor da Conajzar, e outros implicados em supostas irregularidades nas sentenças de exploração de jogos.

Em parte da acusação, o Ministério Público sustenta que os envolvidos teriam favorecido a empresa TDP no âmbito da assinatura do contrato de concessão para a exploração do jogo Quiniela. Além disso, a empresa “não cumpriu com as obrigações pertinentes” e não informou ao Conajzar sobre prêmios não entregues ou sobre o pagamento dos impostos correspondentes.

“Os representantes da empresa TDP SA declararam falsamente que não deviam nenhum imposto ao Estado, nem tinham nenhuma obrigação pendente com a Conajzar. Da mesma forma, os membros da CONAJZAR favoreceram indevidamente a empresa TDP SA para a adjudicação e assinatura do contrato […] de exploração da Quiniela”, aponta o Ministério Público.