Criada em 2018, a Pay4Fun, que bateu R$ 500 milhões em transações financeiras em julho do ano passado, acredita no crescimento do setor de apostas online. No ano em que a regulamentação das apostas esportivas está em debate – está para sanção presidencial à regulamentação da Lei 13.756/2018 que legalizou as apostas esportivas no Brasil – a plataforma de pagamentos digitais líder, Pay4Fun, acaba de receber a autorização do Banco Central para operar como instituição de pagamento financeiro deste segmento.
Para Leonardo Baptista, CEO da empresa, essa é mais uma confirmação da solidez e segurança da indústria de jogos online brasileira. Fundada por Baptista, dono de um currículo experiente no segmento de jogos digitais e segurança de sites, a Pay4Fun se diferencia como plataforma de pagamento especializada na área de entretenimento online.
“Nascemos com o foco de atuação no segmento de apostas online e hoje, dos mais de 500 mil clientes, 90% deles são jogadores online”, afirma Baptista. “Nossa atuação tem como principais diretrizes a transparência e a segurança, por isso desenvolvemos rigorosos critérios de compliance e segurança digital para prevenção à lavagem de dinheiro. Toda operação dentro da Pay4Fun passa pela verificação da origem e destino do dinheiro transacionado”, acrescenta.
O grupo trabalha com os mais relevantes players de entretenimento, com mais de 300 sites integrados no segmento de apostas online, como 1XBet, 888, Betfair, Betsson, Pinnacle, Pokerstars entre outros gigantes do setor, e tem em seu portfólio produtos inovadores – a Pay4Fun Store e o Pay4Fun Card Mastercard, o Pay4Fun App e o Pay4Fun GO (gateway de pagamento direto, com PIX, transferências bancárias e boleto).
No ano passado, a Pay4Fun movimentou mais de R$ 1.1 bilhões e a expectativa para 2022 é bater a marca de R$ 3 bilhões. “Nossa ideia é expandir com novos sites parceiros, já que no Brasil tem mais de 500 sites, isso sem contar com os que devem chegar após a regulamentação da lei”, afirma Baptista.
Mercado de apostas online: desafios e projeções
O fator que conecta as expectativas de crescimento da empresa em relação a indústria de apostas online é o perfil de sua clientela nacional, que, assim como a empresa, espera a regulamentação dos sites de apostas para desfrutar de qualidade, confiança e tecnologia. De acordo com pesquisa da Marketing Esportivo, em 2020 o setor de apostas brasileiro alcançou o volume de 7 bilhões de reais.
Segundo a empresa, o mercado cresceu R$ 5 bilhões em dois anos. Um estudo do Google Trends Brasil mostra que a busca por palavras como; “aposta”, “bet” (aposta em inglês) e “bet+aposta” mais do que dobrou em janeiro de 2021 em relação ao ano anterior. Além da pandemia, que manteve a população em isolamento e colaborou para procura de entretenimento online, outro elemento que alavancou a expansão da demanda está relacionado à maior visibilidade das apostas esportivas em publicidade.
Hoje, o mercado de apostas superou o setor financeiro e é o maior patrocinador dos clubes de futebol brasileiros, sendo responsável pela movimentação de 30% do lucro das apostas online em 2020, conforme estudo da Grand View Research. Cerca de 34 dos 40 principais clubes do Brasil são patrocinados por casas de apostas.
“Que o segmento de apostas esportivas vai seguir crescendo, não há dúvidas. O quanto ele vai crescer, com que qualidade e de que forma, vai depender, sobretudo, do processo de evolução da regulamentação nos espaços de poder, questão que tem causado muitas especulações e expectativas”, diz Leonardo Baptista.
Estima-se que as apostas online, que atualmente movimentam em torno de R$ 60 bilhões anuais, superem os R$ 100 bilhões por ano assim que forem regulamentadas, formalizando milhares de empregos do jogo não regulado e criando mais de 100 mil postos de trabalho, segundo estudo do Instituto do Jogo Legal (IJL).
“Mesmo sem regulamentação do governo, o mercado de apostas esportivas demonstrou uma força enorme ao atender a expectativa da demanda dos brasileiros por essa modalidade. O setor se organizou com competência para avançar, mesmo sem a presença do Estado”, explica o presidente do Instituto Jogo Legal, Magnho José.
“O fato da Pay4Fun – uma empresa genuinamente brasileira e de brasileiros – ter obtido o reconhecimento dos principais players e do Banco Central é histórico, pois sempre soubemos da relação conflituosa do Poder Público com as operações de jogos. Além disso, a autorização do Bacen, garante segurança jurídica para os usuários que utilizam a plataforma como meio de pagamento diário de suas apostas”, conclui.