Mídia mundial especializada repercute aprovação da legalização das apostas na Câmara

Na madrugada desta quinta-feira, 24, o texto-base da proposta de legalização das apostas no Brasil foi aprovado na Câmara dos Deputados. Os destaques do projeto devem ser analisados em sessão marcada para essa quinta. A aprovação do texto foi repercutida nos principais veículos especializados em jogos de apostas do mundo inteiro.

Cabe ressaltar que o Brasil é apontado como um país com potencial para se consolidar como um dos principais mercados do planeta a partir da regulamentação das apostas. Por isso, a mídia global está atenta aos desdobramentos da pauta no Congresso Nacional.

Destaques da mídia global sobre a aprovação da legalização das apostas na Câmara

O site SwissInfo, da Suíça, lembrou que os jogos são proibidos no Brasil desde 1946 e que “nas cidades consideradas polos turísticos, será permitida a instalação de cassino, independentemente da densidade populacional”.

Enquanto o portal iGaming Business classificou como “uma decisão histórica”, todavia citou que o presidente Jair Bolsonaro pode vetar o projeto. “Mas o Senado pode anular o veto. Espera-se que o Senado tenha os votos necessários para anular um veto, se necessário”, informou o veículo com sede em Londres, na Inglaterra.

O ‘Payment Expert’, também da Inglaterra, ressaltou que “a votação é uma surpresa para alguns observadores, já que a indústria do jogo luta há mais de 30 anos para obter um status legal” no Brasil.

Já o Gaming Intelligence pontuou os números da votação na Câmara com 246 votos a favor e 202 contra, além de considerar “um passo necessário antes que as emendas à proposta possam ser consideradas’. O site pertence e é operado pela Gaming Intelligence Services Limited, uma empresa registrada na Inglaterra.

O site SBC Americas, que faz parte da rede SBC Global e cobre o setor de apostas da América do Norte e do Sul, destacou que o dia “24 de fevereiro de 2022 ficará para a história como o dia em que o Brasil finalmente aprovou a regulamentação para os jogos”. A reportagem ainda observou que a “votação apertada culminou em uma resposta positiva para o setor, que vem lutando por sua legalidade há mais do que 30 anos”.