Recentemente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) promoveu a pré-venda dos seus criptoativos. No total, a organização comercializou 30 milhões de tokens para mais de 13.500 pessoas, faturando 15 milhões de euros, aproximadamente 91 milhões de reais.
A emissão e a pré-venda dos tokens foi efetuada pela empresa turca Bitci, que conta com a sua própria criptomoeda, o bitcicoin, e seu próprio blockchain, onde circulam os criptoativos do Brasil e demais parceiros, como Bétis, Rangers, Moto GP, MCLaren da Fórmula e as seleções do Uruguai e da Espanha.
Os tokens da seleção são ativos utilizados em troca de benefícios, como experiências exclusivas, produtos, promoções e afins. No segmento esportivo, esse tipo de token é conhecido como fan token. Além da Bitci, outra plataforma do segmento é a Socios.com, do criptoativo Chiliz.
Essa empresa também já está presente no futebol nacional e possui acordos com Corinthians e Atlético Mineiro. A lista de parceiros ainda inclui gigantes da Europa, como PSG, Barcelona, Juventus, Atlético Madrid, Manchester City, Valencia, Inter de Milão, Arsenal e seleções da Argentina e Portugal. A plataforma também está ligada a times da NBA, eSports, criquete e ao UFC.
Em ambos os casos, os detentores dos tokens podem utilizar esse ativo digital para fazer parte de eventos, adquirir produtos licenciados, participar de enquetes, sorteios e promoções especiais. Por exemplo, essas pessoas podem ajudar a selecionar o uniforme do clube na temporada, a cor do ônibus, entre outras questões.
Mais 70 milhões de tokens da seleção serão comercializados
A CBF, por sua vez, ainda não chegou a revelar quais seriam as vantagens especificamente. A pré-venda dos tokens da seleção brasileira, que serão negociados com o ticker BFT (de “Brazilian Football Team”), durou somente 30 minutos.
Nesse período, os 30 milhões tokens fornecidos para essa primeira rodada foram comercializados por € 0,50 cada. Quem ainda está interessado em comprar esses criptoativos precisará aguardar até 25 de agosto, quando mais 70 milhões de tokens serão listados pela parceira da CBF para negociação pública.
